Está pensando em importar máquinas e equipamentos para a sua empresa? Muitas indústrias estão recorrendo a esta alternativa para modernizar seu processo fabril, adquirindo produtos importados e altamente tecnológicos.
Porém, o processo de importação não é algo simples, principalmente quando falamos em máquinas grandes, que precisam ser despachadas desmontadas.
Sabemos que diversas dúvidas podem surgir, por isso resolvemos criar este artigo com diversas dicas importantes sobre o processo de importação de máquinas e equipamentos. Vamos lá?
A importação de máquinas e equipamentos no Brasil
Com o avanço da vacinação e um iminente encerramento da pandemia, um sentimento de confiança foi gerado para a indústria brasileira. Até o final de outubro de 2021, o setor investiu mais de US$17 bilhões em importações de máquinas e componentes para a produção industrial.
O índice é o mais elevado desde dezembro de 2019, quando foram gastos US$18,3 bilhões, conforme levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ).
Entre os setores que mais importaram máquinas e componentes desde o início do ano está o de bens de capital e consumo. Juntos representam 65,7% do maquinário comprado fora do país. Outros setores de destaque são o de máquinas para logística e construção civil, agricultura e indústria de transformação.
6 dicas importantes para empresas que desejam importar máquinas
Para que você entenda o funcionamento do processo de importação de máquinas e possa aproveitar as suas vantagens, veja as dicas que separamos para uma importação eficaz e sem dores de cabeça. Confira!
1 – Estude o mercado
Conhecer o mercado é a nossa primeira dica. Ela pode parecer banal, porém, é importante estudar o funcionamento da importação de máquinas, equipamentos e componentes.
A nossa dica é: comece estudando pela definição do que deseja importar. Para isso, tenha uma noção do que acontece no mercado de maneira geral, converse com outras empresas e identifique oportunidades.
O destaque aqui vai para os equipamentos de alta tecnologia, com automação e troca de dados baseadas em conceitos de sistemas ciber-físicos, Internet das Coisas (IoT) e Computação em Nuvem.
2 – Faça um planejamento
Após definir o tipo de máquina que você irá importar, é necessário realizar um planejamento minucioso de todo o processo, incluindo problemas que podem acontecer e como resolvê-los.
Nele, você irá definir aspectos importantes, como público-alvo, potenciais compradores, nicho de mercado, estratégias e metas de pequeno/médio prazo – enfim, tudo que diga respeito a estes primeiros passos da atividade importadora.
3 – Conheça a legislação
Esta é uma das partes mais complicadas, afinal, o processo é repleto de burocracias e leis – que estão sempre mudando.
O primeiro passo é certificar-se de que a sua empresa esteja devidamente legalizada e com constando a atividade de importação em seu objetivo social. Sem isso, nem adianta querer importar.
Em seguida, você precisa se cadastrar no “Radar de Importação” (Rastreamento da Atuação dos Intervenientes Aduaneiros). Este é um sistema obrigatório do Governo Federal, que permite que pessoas físicas e jurídicas realizem operações do comércio exterior.
Se tudo estiver em conformidade, a empresa passa a ter acesso a outro sistema, o Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), por onde acompanha todo o processo de importação.
Dica: estude a Instrução Normativa RFB n.º 1984, de 27 de outubro de 2020, é a legislação de referência que lista os documentos necessários para pessoas jurídicas que desejem realizar atividades de importação.
4 – Busque por fornecedores
Agora que você já tem uma clareza maior sobre o processo e preparou a sua empresa, chegou a hora de buscar por fornecedores. Como se trata de itens que de elevado valor, é importante tomar todas as precauções para fazer uma importação segura e sem surpresas desnecessárias.
Portanto, desconfie de ofertas muito abaixo do mercado, pesquise a reputação do fornecedor, negocie e peça descontos.
5 – Elabore uma planilha de custos
Ter uma planilha de todos os custos envolvidos no processo é fundamental, assim você evita surpresas e dores de cabeça.
Para começar, utilize os simuladores do Siscomex e da Receita Federal para conferir as alíquotas dos impostos incidentes na sua importação, bem como os valores de frete, seguros, taxas administrativas e alfandegárias para estimar custos do processo e as exigências para o desembaraço do produto.
Depois disso, você pode montar a sua planilha de custos. Inclua aspectos como frete internacional, nacional (se houver), Seguro de Transporte Internacional, impostos incidentes, como, entre outros.
6 – Feche o contrato
Com todas as 5 etapas anteriores concluídas, é hora de estabelecer o contato definitivo com o fornecedor e firmar um contrato, que deve especificar as condições da transação.
Depois de firmado o contrato, você pode ainda ter que emitir o Licenciamento de Importação (LI). Caso a importação não precise do LI, basta registrar a Declaração de Importação (DI) e, depois disso, atentar-se para a etapa seguinte: a da liberação da mercadoria.
Dica bônus: Contrate uma empresa especialista na importação de máquinas
Como você pode perceber, o processo de importação de máquinas, equipamentos e componentes é bastante complexo, repleto de burocracia, leis e normativas que devem ser seguidas com perfeição.
Para que você não tenha gastos desnecessários ou perca muito tempo planejando todo o processo, você pode contar com o apoio de uma trade – empresa especializada em importação e exportação.
A Open Market é um exemplo. Com mais de 20 anos de experiência nas lides do comércio exterior e ajudamos as empresas de diversos ramos a fecharem os melhores negócios nessa área.
Desta forma, você tem a certeza de que seu processo de importação ocorrerá com perfeição e sem imprevistos. Entre em contato conosco e veja como nós podemos te ajudar!