As importações têm sido a solução para muitas pessoas, empresas e países ao longo dos anos. No entanto, o processo de importar com segurança, muitas vezes, é complexo e pode ser arriscado.
É fácil importar produtos de fornecedores fraudulentos ou produtos de baixa qualidade. Se você não tomar os cuidados necessários, as consequências podem ser catastróficas.
Por isso, nesse artigo, você descobrirá algumas dicas para importar com segurança. Vamos lá?
1 – Consulte os fornecedores
O primeiro passo antes de começar a importar é procurar um fornecedor confiável. É essencial que você faça uma pesquisa aprofundada para encontrar um fornecedor que possa oferecer o melhor preço e qualidade.
Você deve ter em mente que seu fornecedor tem um impacto direto na qualidade do produto que você está importando. Além disso, é aconselhável verificar sua reputação, serviços e suporte.
2 – Verifique a documentação
Certifique-se de verificar a documentação. Este é um passo importante para garantir que seu fornecedor ofereça todos os documentos apropriados para a importar com segurança o seu produto.
Além disso, é importante certificar-se de que os produtos estão homologados e certificados, pois isso ajuda a garantir que você receberá os produtos certos.
3 – Consiga amostras
Muitas vezes, é aconselhável solicitar amostras do produto antes de realizar a compra. Isso trará a segurança de que você receberá os produtos corretos, na quantidade desejada e na qualidade esperada.
4 – Verifique as tarifas de importação
Você deve estar ciente de todas as tarifas de importação e outras despesas que serão cobradas. Taxas de armazenamento, seguro, transporte e manuseio são algumas das taxas que você deve verificar antes de realizar a compra.
5 – Descubra as leis locais
Você precisará garantir que cumpre todos os regulamentos e leis locais relevantes.
Por exemplo, a importação de certos produtos pode ser proibida em determinados países. Além disso, alguns países podem ter regulamentos específicos para determinados produtos e você precisa garantir que os siga.
6 – Tenha cuidado com os embarques
A escolha incorreta do método de transporte pode ser extremamente prejudicial para sua carga. Certifique-se de escolher um profissional de transporte confiável que possa garantir que os produtos cheguem ao destino em um tempo razoável.
7 – Verifique as garantias de qualidade
Alguns fornecedores oferecem garantias de qualidade para seus produtos. Isso pode ser um ponto interessante para você receba produtos de qualidade e que eles também estejam funcionando corretamente.
Além disso, você deve procurar respaldo dos fornecedores caso haja problemas com a qualidade dos produtos.
8 – Confira as opções de pagamento
Geralmente, existem algumas opções de pagamento que podem ser oferecidas ao importador.
É importante que você verifique todas as opções para garantir que você obtenha o melhor preço possível. É aconselhável verificar as taxas de juros, as taxas de câmbio e outros custos.
9 – Verifique os prazos
Os prazos de entrega também são muito importantes. Certifique-se de verificar o tempo estimado que o produto demorará para ser importado. Além disso, garanta que os fornecedores estejam cientes de quaisquer prioridades que você possa ter.
10 – Tenha uma estratégia de segurança
Por fim, tenha uma estratégia de segurança. É importante garantir que você só trabalhe com fornecedores respeitáveis e confiáveis. Além disso, certifique-se de que tem as ferramentas adequadas para monitorar os produtos que você está importando.
Importar com segurança é com a Open Market
Cumprir todos esses passos de segurança é essencial para que a importação seja segura e bem-sucedida. Esperamos que, com essas dicas, você possa consiga importar com segurança e tranquilidade.
E para ter certeza de que está fazendo a melhor escolha em sua importação, conte com a Open Market. Além de auxiliar em todo o processo, também contribuímos para conectá-lo com fornecedores confiáveis, garantindo a melhor escolha e condições para você.
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Se baseando em conhecimento de mercado ou questões de redução dos custos, muitos importadores se questionem sobre a necessidade de um seguro internacional de cargas.
Porém se prender ao fato de entender os processos e poupar investimento em situações como essas podem custar ainda mais caro. Será que vale a pena correr este risco de cortar o custo de proteção da mercadoria?
A garantia de um seguro internacional de carga para as mercadorias no comércio exterior é de fato uma vantagem, continue lendo este artigo e entenderá mais sobre o que estamos falando!
Como funciona o Seguro Internacional de Cargas?
A primeira decisão que é preciso tomar é se você vê essa possibilidade como DESPESA, ou como INVESTIMENTO. Pois o cuidado para que tudo ocorra como esperado é um investimento e não um gasto em vão.
A partir deste princípio de linha para raciocínio iremos te mostrar os modelos de cobertura, suas finalidades e os benefícios em cada uma das opções disponíveis.
Para obter este seguro é feito um contrato em acordo entre o importador/exportador e uma corretora de seguros. Antes de fechar este acordo, é apresentado os variados métodos de seguro para tentar adequar ao máximo a cada necessidade, tanto da mercadoria a ser utilizada, quanto ao modal escolhido para transportar.
Segundo a SUSEP (Superintendência de Seguros Privados), o seguro envolvendo transportes é feito para caucionar ao segurado uma garantia em casos imprevistos, com uma indenização em prejuízos, podendo ser causados seja em viagens aquaviárias, terrestres ou aéreas, em percursos nacionais ou internacionais, dependendo do regime determinado no acordo.
Apesar de não ser obrigatório, como podemos observar essa ferramenta é considerada fundamental para que haja um transporte qualificado e com proteção, favorecendo ao importador/exportador a tranquilidade durante todo o processo e o poupando de que imprevistos prejudiquem sua negociação e credibilidade.
Um exemplo simples é, supondo que seja feito o transporte de uma mercadoria de via marítima e que levará aproximadamente 50 dias, sem ter o seguro durante todo o percurso a compra estará desprotegida cruzando o alto mar. E se durante esse período acontece uma grande tempestade, parte dos seus itens são perdidos e os danos são irreversíveis.
Bastaria uma cobertura do seguro de carga para que isso não fosse um problema ainda maior do que já seria. Entende agora a sua importância?
Quais modalidades existentes de seguros para transporte internacional de carga?
Existem algumas possibilidades com suas variações, isso depende da frequência que são feitas as operações.
Uma delas é chamada de Seguro Avulso, usado para situações de apenas uma viagem isolada. Em contrapartida existe também o Seguro Apólice Aberta, que é utilizado para empresas que fazem mais de um processo de importação ou exportação no mês, para estes casos é feito um contrato de doze meses.
Geralmente o seguro fica ativo apenas no percurso do transporte, porém há possibilidades de negociação para que seja estendido para cargas que permaneçam também em armazéns em determinados períodos.
Como funciona a cobertura dos seguros?
Como para cada mercadoria há uma proposta de seguro mais adequada, eles também o subdividem em categorias. Segue a listagem delas:
- Cobertura básica ampla A: cobre qualquer dano de causa externa, nela é incluída inclusive roubos de carga;
- Cobertura básica restrita B: nessa modalidade há garantia em caso de prejuízo parcial e total das mercadorias em acidentes envolvendo o meio de transporte (avião, caminhão, navio, entre outros). Poderá ser adicionado a cobertura contra roubo caso desejar;
- Cobertura restrita B: para esse tipo de cobertura é garantido sobre a perda total em acidentes com o meio de transporte e contra roubo também poderá ser adicionado.
Além desses formatos ainda há meios de adicionar mais itens de segurança em sua apólice tornando assim ela mais completa. Esse formato é indicado para uma maior personalização conforme a necessidade de cada empresa e quais objetos são transportados.
Lembrando que também há uma lista de itens que o seguro já adianta que não há cobertura em situações de perdas, danos ou despesas geradas a partir de:
- Má conduta gerada pelo segurado;
- Falhas relacionadas a obtenção de mão de obra não importando a natureza, sejam elas de greves, “lock-out”, questões trabalhistas ou tumultos;
- Guerras, revoluções, rebeliões ou comoção civil;
- Atos de hostilidade de uma potência beligerante.
Para organizar e definir qual a modalidade ideal e como seria mais indicado estruturar um seguro específico é aconselhado que além do contato com a corretora de seguros se tenha o auxílio de especialistas, para assim evitar investimentos sem necessidade.
A Open Market atua há mais de 23 anos no mercado de comércio exterior, e somos capacitados para tirar as dúvidas e direcionar as melhores decisões para sua empresa.
Sobre os custos para o seguro
O cuidado nos trajetos para as mercadorias é uma das grandes preocupações para todo gestor responsável pelo setor de logística em uma empresa envolvida com o comércio exterior, mas junto disso vem também as questões financeiras que envolvem este “cuidado”.
Assim como é feito seguros em automóveis, este que se for colocado na ponta do lápis se entende que o seu valor é relativamente pouco comparado ao valor que se pode ter em prejuízos e perdas, o seguro na importação se enquadra também nestes quesitos.
É através do seguro que haverá todas as garantias para cobrir danos inesperados e poupando assim o valor que foi investido inicialmente na própria mercadoria.
Não há um valor tabelado para os seguros, pois como podemos observar no trecho que informamos sobre a personalização das apólices, para cada categoria e seu adicional um valor será estipulado. Assim como também o valor tem sua variação avaliada junto de aspectos como o veículo de transporte, o destino para entrega, seu deslocamento, período de ativação do seguro, qual produto será feito o transporte, entre outros detalhes.
Porém para se ter uma ideia inicial, deve-se saber sobre a taxa Ad Valorem, que se trata de um valor cobrado dentro da tabela de frete, este se torna a base para o cálculo do custo de seguro para cargas.
Entre os cálculos está incluso também a multiplicação do valor da carga emitido no documento fiscal e ainda poderá ser somado o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Por isso, para facilitar é indicado uma empresa que auxilie nas análises das propostas feitas por corretoras de seguro e garantindo as melhores escolhas.
Entre em contato com a Open Market, temos especialistas prontos para tirar as suas dúvidas. Conte conosco para garantia do maior cuidado e atenção na importação e exportação de produtos.
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Quando se pensa em importar máquinas e equipamentos, é fundamental contar com um planejamento bem detalhado. Afinal, é preciso levar em consideração imprevistos e questões burocráticas que podem dificultar o processo.
Com isso em mente, resolvemos preparar um mini guia para te mostrar os primeiros passos e como criar este planejamento do zero. Assim, sua empresa fica protegida dos imprevistos e de custos desnecessários. Boa leitura!
O que é um planejamento logístico, afinal?
Antes de falarmos sobre como você pode fazer o seu planejamento logístico para importar máquinas e equipamentos, é importante relembrar o seu conceito.
O planejamento logístico é uma das etapas do planejamento aduaneiro, consistindo, portanto, em uma operação mais específica. Mas engana-se quem pensa que ele diz respeito apenas à escolha da estratégia de transporte de mercadorias.
Ele é responsável pela análise do cenário da compra das mercadorias. O objetivo do planejamento é identificar as melhores alternativas e coordenar a logística referente ao deslocamento dos produtos do ponto de saída ao de chegada.
Para isso, é necessário avaliar uma série de questões: modal de transporte, armazenamento das mercadorias, recebimento dos itens, exigências sanitárias, licenças, seguro de transporte de cargas, contato com fornecedores e assim por diante.
Dicas para um planejamento logístico para importação de máquinas e equipamentos
Quando falamos em planejamento logístico com foco na importação de máquinas e equipamentos, ele é de extrema importância. Afinal, é por meio dele que é possível evitar custos elevados, avarias e conseguir atender as expectativas de tempo para recebimento do maquinário.
Veja as dicas que separamos para tornar seu planejamento mais eficaz.
1 – Defina a responsabilidade com os custos da embalagem
O Incoterm é quem definirá as responsabilidades do importador e do exportador com os custos de embalagem, transporte e demais despesas dos equipamentos.
Por exemplo, no Incoterm FOB, o exportador se responsabiliza com o custo do transporte até a primeira murada do navio, incluindo-se os custos e despesas no porto de origem. Já no modelo Ex Works a responsabilidade de transporte e demais despesas na origem e destino são todos do importador.
Importante conhecer bem todos os Incoterms para planejar a parte de transporte que caberá a você importador, contratar.
2 – Verifique qual o modal de transporte a ser utilizado
É preciso conhecer os modais disponíveis e avaliar qual é o mais indicado para a situação. Por exemplo, os fretes aéreos são mais rápidos, porém mais caros. Os valores variam de acordo com o volume e peso da carga a ser transportada.
No caso de equipamentos relativamente pesados e de alto volume recomenda-se o transporte marítimo, mas nada impede que sejam transportados via aérea.
Após a chegada da máquina no porto ou aeroporto de destino, é necessário que a encomenda seja transportada até o seu destino, normalmente sendo feita de caminhões ou carretas. Isso torna a operação multimodal.
3 – Saiba para qual porto ou aeroporto a carga será destinada
Optar por portos ou aeroportos próximos ao destino da máquina é importante, pois reduz a distância de percurso entre o ponto de chegada e o endereço final, podendo significar redução de custos e tempo.
Entretanto, é interessante analisar as possibilidades de rotas e os custos para portos / aeroportos diferentes que possuem uma maior movimentação de carga para entender qual poderá atender melhor a sua necessidade. Algumas rotas para certos portos são mais escassas e demoradas, enquanto outras podem ser mais disponíveis em portos maiores trazendo economia de valores e tempo.
4 – Veja se a máquina será transportada inteira ou desmontada
Alguns equipamentos pelo tamanho podem vir todos desmontados ou já vir totalmente montados. Importante checar, pois muitas vezes, nos casos dos que precisam de montagem posterior, pode ser necessária a presença de um técnico especializado e até mesmo um técnico da empresa fabricante com expertise para tal.
Dependendo do tamanho do item ou itens, nos fretes marítimos, o equipamento pode vir em containers compartilhados. Porém para equipamentos maiores ou conjuntos de equipamentos, muitas vezes faz-se necessário carregá-los em contêineres de 20 a 40′ pés.
Algumas máquinas ultrapassam a altura limite de um contêiner comum e precisam de contêineres especiais como os de alta cubagem ou o flat rack, espécie de contêiner todo aberto que não possui o teto e as laterais.
5 – Verifique onde será realizada a retirada da máquina do contêiner
Algumas máquinas são mais frágeis, e a movimentação sem alguns cuidados pode trazer danos. Portanto, pode ser muito válido estudar qual a melhor opção de movimentação da máquina considerando os riscos, custos e benefícios para cada opção.
Lembre-se, a logística de máquinas e equipamentos pode ser bastante complexa e deve sempre ser planejada com antecedência e com todos os detalhes, evitando surpresas desagradáveis.
Como você percebeu, existem muitas variáveis que interferem no planejamento logístico, principalmente quando falamos na importação de máquinas e equipamentos.
Por isso, contar com uma equipe especializada, que conheça e entenda do processo é fundamental.
A Open Market é uma empresa com mais de 20 anos de mercado, provendo soluções inteligentes na gestão do comércio exterior. Entre em contato conosco e veja como nós podemos te ajudar na importação de máquinas e equipamentos.