Para que a sua operação de importação ou exportação seja bem-sucedida, conhecer os modais de transporte é essencial. No Brasil, o principal modal utilizado é o frete marítimo, por isso, conhecer a fundo essa modalidade é fundamental, afinal, ela possui algumas vantagens sobre os demais.

Ficou curioso e quer saber mais sobre o que é o frete marítimo, como ele funciona, seus tipos e tarifas? Continue a leitura do nosso artigo e descubra.

 

O que é o frete marítimo?

O transporte de mercadorias pelo mar, em navios, é um dos modais mais utilizados para importação e exportação em todo o mundo. Isso se dá a sua capacidade de transportar todo tipo de produto, desde grãos e cereais até máquinas e equipamentos industriais.

Outra grande vantagem desse tipo de transporte é o seu custo, que chega a ser até 10 vezes menor do que o frete aéreo. No entanto, ele acaba sendo mais demorado, levando cerca de 2 meses a depender do país de origem e destino das mercadorias.

Além disso, a carga passará por um maior número de etapas para ser transportada e ficará mais tempo sem que o importador possa acessá-la. Ou seja, não é possível ter certeza que está tudo correndo bem até que a carga de fato chegue.

 

Quais os tipos de frete marítimo?

Ainda que existem diversos tipos de frete internacional marítimo, os mais populares são feitos em:

  • contêineres cheios, conhecidos como Full Container Load (FCL);
  • contêineres parciais, nos quais um consolidador junta diversos importadores em um único contêiner, chamado de LCL (Less than a Container Load);
  • break bulks, que são navios específicos para carregamento de cargas soltas.

Os navios de contêineres são os mais comuns no mundo e atendem rotas específicas já determinadas, com saídas frequentes, normalmente semanais.

Por sua vez, os navios break bulk existem em menor número, podem ter suas rotas ajustadas inclusive durante a viagem para atender um caso específico. É importante mencionar que eles têm capacidade de transportar cargas grandes, enquanto os porta-contêineres até conseguem, mas ficam limitados à capacidade dos baús de metal.

 

Termos mais utilizados no frete marítimo

Para entender a fundo o funcionamento do frete marítimo, é preciso conhecer os termos específicos desse tipo de operação. Confira alguns a seguir:

  • Ad-valorem: é o percentual que recai sobre o valor do frete FOB (free on board) da mercadoria. Geralmente é aplicado quando o valor ultrapassa US$1000,00 a tonelada. Ele pode substituir o frete básico ou complementar seu valor;
  • Sobretaxa de combustível (bunker surcharge): valor percentual aplicado sobre o frete básico, destinado a cobrir os custos com o combustível;
  • Taxa para volumes pesados (heavy lift charge): valor de moeda atribuído às cargas cujo volume individual ultrapassa 1500 kg. Afina, esse tipo de produto requer condições especiais de embarque e desembarque ou acomodações no navio;
  • Taxa para volumes com grandes dimensões (extra length charge): aplicada em mercadorias que tenham grandes comprimentos, normalmente superior a 12m;
  • Sobretaxa de congestionamento: recaí sobre o frete básico em portos onde há uma demora na atracação dos navios;
  • Fator de ajuste cambial (CAF – currency adjustment factor): utilizado para moedas que se desvalorizam rapidamente frente ao dólar americano;
  • Adicional de porto: taxa cobrada quando a mercadoria tem como origem ou destino algum porto secundário ou fora da rota.

 

Como realizar a cotação do frete marítimo?

Assim como qualquer orçamento, uma cotação é uma estimativa de valores que pode alterar caso a carga transportada seja diferente da cotada. Por isso, o agente de cargas, especialista no assunto, precisa ser munido de todos os detalhes possíveis a respeito da carga.

Na hora de calcular, algumas informações precisam ser levadas em consideração, como:

  • Origem e destino da carga;
  • Peso e dimensões: Ainda que não se tenha o valor final, pode ser usado um valor aproximado ou igual a um processo que já tenha sido feito no passado;
  • Valor da carga: Diversos armadores possuem restrições para cargas de alto valor agregado;
  • Incoterm para saber se o frete será pago na origem ou destino;
  • Necessidade da carga no destino com a informação de quando você precisa, o agente de cargas poderá te orientar melhor, inclusive, oferecendo soluções alternativas diante da urgência.

Como você pode perceber, o processo de cotação do frete marítimo, assim como o seu uso, é bastante burocrático. Por isso, é importante contar com uma empresa especialista no assunto, como a Open Market.

Com mais de 20 anos de experiência, a Open Market conta com um time de especialistas que atua de forma integrada, gerando maior agilidade, dinamismo e confiabilidade nas informações.

Entre em contato e veja como a Open Market pode auxiliar em seu processo de importação e exportação.

Para ficar por dentro das últimas notícias a respeito do comércio exterior no Brasil e no mundo, acompanhe o blog da Open Market e siga nossas redes sociais. Estamos no Facebook, Instagram e LinkedIn.

Open Market – Comércio Exterior

No último ano, o frete marítimo internacional foi marcado pela escassez de contêineres, congestionando os portos. Isso resultou em um alto volume de contêineres perdidos e trocados, e claro, na alta dos valores do frete.

Mas será que 2022 vai ser assim? Confira, no post de hoje, as previsões e tendências nos valores para o frete internacional em 2022. Leia nosso artigo e esteja preparado!

 

Tendências do frete internacional 2022

Diversas entidades, como a Maersk, estão prevendo que os fretes marítimos internacionais continuem a subir, à vista do que foi observado em 2021. Isso se deve, em grande parte, aos efeitos da falta de navios de contêineres e nas incertezas sobre a abertura das fronteiras, devido à pandemia do COVID-19.

Ainda segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), em virtude da inflação e da falta de contêineres, os preços de importação podem aumentar em até 11%, no plano internacional, e os preços ao consumidor, 1,5%, até 2023.

Entenda o que pode estar motivando este aumento

Mas o que vem causando este aumento? Existem, pelo menos, duas possíveis explicações.

A primeira delas é, certamente, a pandemia de Covid-19, já que causou uma série de consequências, como a paralisação das atividades e falta de mão de obra – inclusive com surtos da doença em alguns portos. Agora, com a nova variante, muitas incertezas acabaram retornando.

Já a segunda, diz respeito à escassez de contêineres no mercado. A pouco menos de um ano houve um surto de COVID-19 no Terminal Internacional de Contêineres de Yantian (China). O resultado foi a diminuição de 40% na carga de trabalho e mais de 300 mil contêineres parados aguardando os trâmites de liberação.

Tudo isso resultou, ainda, no congestionamento de alguns portos importantes para a logística do comércio internacional. Com portos em baixa operação, uma das soluções foi procurar por outros portos menores, acarretando filas de navios para embarque e desembarque.

Resumindo: pandemia, falta de mão de obra, escassez de contêineres, congestionamento em portos estratégicos. Todos estes fatores combinados ocasionaram no aumento do frete marítimo em 2021 e que deve se estender ao longo de 2022.

Previsões apontam a volta da normalidade nos preços do frete apenas para 2023.

 

Quais os impactos da alta do frete internacional?

O transporte marítimo internacional é fundamental nos dias de hoje. Mais de 80% de todo o comércio exterior é feito com base nesse modal. Agora, imagine o impacto da alta do frete nas empresas que dependem dele.

A nível global, a preocupação com o aumento do frete marítimo se dá por conta da já acelerada inflação, que se caracteriza por um aumento acentuado e contínuo nos preços. Os impactos, portanto, são sentidos pela economia global, ainda mais quando falamos em comércio de produtos manufaturados. Vamos explicar melhor.

Existem dois tipos de produtos a serem importados e exportados: as commodities e os manufaturados.

Os itens de commodities são aqueles produtos básicos não-industrializados essenciais para o consumo humano, como carne, soja, café, etc. Quando ocorre o aumento do frete marítimo, a tendência é a redução da rentabilidade das empresas – afinal, estamos falando de produtos que não deixarão de ser comprados, já que são essenciais.

Além da redução do lucro, algumas empresas precisarão repassar este aumento ao cliente, que, por sua vez, tende a repassar ao consumidor final.

Isso por si só já é um impacto negativo – mas ainda existe uma preocupação maior com os produtos manufaturados, que incluem bens de consumo duráveis e não duráveis, bens de produção e bens intermediários.

Quando ocorre o aumento do frete marítimo, além da falta de container e, consequentemente, de navio, ocorre o risco de que a operação seja cancelada – ou, ainda, que a empresa simplesmente perca a venda, causando um grande impacto na economia.

 

Como as empresas podem reduzir estes impactos?

A chave para que a sua empresa tente reduzir os custos da importação em 2022 é planejamento. Planeje com antecedência tudo o que você vai precisar importar durante o ano e veja se é possível substituir algum produto importado por nacional.

Além disso, caso seja necessário, repasse uma parte dos custos aos seus clientes. Veja se é possível fazer um repasse gradativo, um pouco por mês, para que eles não se assustem e você perca o cliente.

Ainda, conte com um parceiro de comércio exterior experiente e que possa te ajudar nas mais diversas situações, como a Open Market.

A Open Market é uma trading de Santa Catarina que tem décadas de expertise no comércio exterior. Com isso, temos ajudado as empresas brasileiras a fecharem os melhores e mais vantajosos negócios.

Quer reduzir os custos do seu processo de importação? Se a resposta for “sim”, entre em contato conosco agora mesmo para uma avaliação personalizada das suas necessidades.

Entre em contato conosco e veja o que podemos fazer por você e sua empresa.

Open Market – Comércio Exterior

Contato Whatsapp
Politicas