Quem costuma importar e exportar produtos precisa ter algum conhecimento de como funciona a logística em portos e aeroportos. Isso porque são nesses locais que as cargas chegam e são despachadas.

Abaixo você pode conhecer melhor o que é essa logística e como funcionam os processos.

Você sabe o que é logística portuária?

Quando falamos dos portos, a logística se refere a área da administração que compreende as atividades de movimentação das cargas. Isso quer dizer que o transporte, o carregamento e o descarregamento de todas as embarcações, assim como toda a parte de controle, é responsabilidade da logística portuária.
É importante você saber que a logística portuária é considerada uma das mais complicadas no Brasil. O processo é bem burocrático e exige que muitas informações sejam detalhadas, entregues e isso reflete no prazo que as mercadorias são entregues.

Como é a estrutura da logística portuária?

Podemos dividir a logística dos portos em três tipos. Confira abaixo:

Completo fixo: Essa parte se refere a estrutura física da logística portuária, como os próprios portos, os terminais portuários, armazéns, cais e todos os materiais envolvidos.

Administração: Todas as entidades que estão envolvidas no gerenciamento dos portos e no processo em si. Alguns exemplos são: as docas, o Grupo Executivo de Modernização dos Portos, o Órgão Gestor de Mão de Obra e o Conselho de Autoridade Portuária.

Operação: Como já diz o nome, é a parte responsável por fazer as operações. Envolve o operador do porto, pilotos marítimos, os rebocadores e ainda o Sindicato dos Trabalhadores Avulsos.

Logística de Aeroportos

A logística dos aeroportos é responsável por entregar e garantir que todos os pacotes que chegam, possam ser despachados com segurança. Por exemplo, se você fizer uma compra em outro país e ela vier através de um aeroporto, além de passar pelos processos da própria empresa que você comprou, o seu pacote vai passar pela logística do aeroporto para garantir que chegue até o seu endereço.

O diferencial da logística aeroportuária é que ela não cuida só de despachos de mercadorias. As bagagens e até os seres humanos e pets são acompanhados pelos profissionais desse setor.

O que o profissional de logística aeroportuária faz?

O profissional dessa área precisa analisar com cuidado todas as cargas. É preciso ver qual será o destino, controlar a movimentação e fazer um planejamento para que seja despachada perfeitamente. Para o descarregamento o processo é o mesmo.

Em seguida, o profissional avalia a embalagem protetora para que não tenha risco de danificar a mercadoria. É preciso também organizar a posição dentro do contêiner em que será enviado e por fim, analisar os custos e tarifas desse despacho, que variam de acordo com a empresa área.

 

Conseguiu entender como funciona a logística de portos e aeroportos? Se tiver alguma dúvida, entre em contato com a Open Market para ajudarmos você nesse processo.

Você já deve saber que existem muitas barreiras impostas que limitam o empreendedorismo no Brasil. Entretanto, também há muitas oportunidades pouco conhecidas e exploradas. O Drawback é uma delas.

Você sabe o que é Drawback?

Se não, fique tranquilo que vamos falar tudo que você precisa saber sobre ele, a seguir. Se sim, então, fique até o final também que temos um conteúdo complementar que pode te ajudar.
Você notará que, apesar do nome complicado, ele é bastante simples e muito vantajoso para quem deseja atuar no mercado de exportação de produtos.
Nesse artigo, lhe mostraremos o que é o regime integrado de Drawback. Além disso, suas modalidades e os benefícios que você ganha ao solicitá-lo em suas importações. Vamos começar!

O que é Drawback e quais seus benefícios?

O Drawback é um regime criado pelo Governo Federal em 1996, com o objetivo de fomentar o mercado de exportação e a competitividade dos produtos nacionais no exterior.
Ele permite que as empresas ganhem isenção de impostos na importação de insumos que são utilizados para a fabricação de produtos que serão posteriormente exportados.
Isso mesmo que você acabou de ler! Você não pagará aquelas taxas necessárias para nacionalização de produtos. São elas:

  • IPI
  • ICMS
  • PIS
  • CONFIS

Para quem conhece, pelo menos um pouco, o mercado de importação sabe o potencial que esse benefício tem de reduzir os custos de produção de uma empresa.
Assim, graças a essa medida, o Brasil passou a conseguir competir em valores com empresas estrangeiras. Aumentando suas exportações.
Esse regime é controlado pela Secretaria de Comércio Exterior, a SECEX, e concedido através do Departamento de Operações de comércio Exterior.

Qual a condição para ter direito a essa isenção?

Existe uma condição para que o empresário possa solicitar essa vantagem, mas é bem simples.
Para que a empresa tenha direito a isenção dos insumos que serão importados, é preciso apenas comprovar que eles serão usados para fabricação de produtos que serão posteriormente exportados.
Essa comprovação é feita por meio de algumas documentações específicas e a solicitação é concedida, de acordo com a modalidade em que você desejará se enquadrar. Veja!

Modalidades

Existem 3 modalidades de Drawback, porém, na prática, apenas as 2 primeiras que listamos abaixo são utilizadas atualmente.

  1. Isenção (SECEX): nesse modelo, o empresário poderá importar os insumos, mas precisa comprovar que a quantidade que ele está importando tem a finalidade de repor o estoque que ele utilizou em sua empresa.
  2. Suspensão (SECEX): nesse caso, o empresário poderá importar os insumos, não para repor estoque, mas para fabricação direta dos produtos. Vale lembrar que você precisa ter certeza da quantidade que será usada para solicitar a isenção.
  3. Restituição (SRFB): essa modalidade quase não é mais utilizada! Nesse modelo, você importa os insumos e efetua o pagamento dos impostos, como em uma importação normal. Com todos os comprovantes em mãos, você solicita a restituição dos valores pagos das taxas que você teve de arcar.

Se você deseja expandir o potencial da sua empresa para atuar no mercado de importação e exportação, então é extremamente importante que comece a pensar nos registros necessários.
Recomendamos que você leia este artigo, onde explicamos tudo sobre o Radar Siscomex para Importações e exportações.
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Se você é varejista ou comerciante, já deve ter visto ou sofrido com concorrentes maiores. Estes, muitas vezes, costumam queimar a margem de lucro de seus produtos só para expandir e dominar o mercado.

Muitas pessoas não sabem, mas esse é um formato de Dumping. O problema dessa estratégia é que ela prejudica e desestabiliza a concorrência, já que pode causar danos nos trabalhadores.

No caso de transações internacionais, essa prática também existe e pode gerar impostos adicionais que causarão grande prejuízo em seu processo de importação, por conta do Direito Antidumping.

Muitas empresas têm vontade de dar o próximo passo e buscar fornecedores internacionais que lhe permitam ter margens de lucro mais saudáveis. Mas, infelizmente, acabam ficando perdidas por conta da burocracia, pelo medo e desconhecimento das questões legais.

Se este é seu caso, fique tranquilo! Neste artigo você irá aprender o que é o Dumping comercial e o Direito Antidumping. Assim como evitar cair em uma investigação desgastante e custosa para sua empresa. Vamos começar!

O que é e como funciona o Dumping comercial no Brasil?

O Dumping comercial é uma estratégia agressiva de preços, praticada por grandes empresas e indústrias, que tem por objetivo a depreciação da concorrência ou escoar uma produção excedente.

No caso da importação, essa prática é considerada quando o fornecedor ou varejista vende um produto por um valor abaixo do que ele seria comercializado no Brasil.

Essa é uma técnica muito usada por indústrias internacionais de grande porte para escalar uma liderança de mercado em países estrangeiros de forma rápida.

Junto a isso, eles conseguem, muitas vezes, eliminar os fabricantes locais por conta dos preços altamente competitivos. E, desse modo, até mesmo desequilibrar sensivelmente a economia.

Para evitar esse canibalismo comercial foi criado o Direito Antiduping, que veremos agora!

O que é o Direito Antidumping na Legislação brasileira?

O Antidumping ainda é pouco conhecido pelos Importadores. Em suma, ele é basicamente uma medida de Defesa comercial para coibir a prática do Dumping e proteger os fabricantes nacionais.

A China, certamente devido a sua grande capacidade industrial, é o país que sofre mais sanções Antidumping do Brasil. Um exemplo, é no caso da importação de alho e aço.

A CAMEX, Câmara de Comércio Exterior, é o órgão governamental encarregado pela análise e aplicação do Direito Antidumping, quando necessário.

Caso o Importador tenha sua transação investigada, o processo pode levar até um ano. Em alguns casos, até 18 meses.

A análise é baseada nos termos da OMC, Organização Mundial do Comércio, e na legislação brasileira.

Entretanto, se condenada, a transação receberá uma taxa adicional de impostos. Denominada Ad-valorem, a taxa passará a valer para todas as demais importações do produto em questão ou similares, por um período de 5 anos.

A empresa poderá recorrer, mas para isso precisará reunir provas suficientes, junto com advogados e contadores, de que está sendo vítima de Dumping.

Ainda existe uma segunda visão sobre essa punição que também desagrada e prejudica as demais empresas que não tem culpa. Veja só!

Outra visão sobre as consequências

Alguns especialistas questionam a aplicação do Antidumping. De certo modo, ele não apenas protege a indústria local, mas também fortalece o monopólio de algumas corporações nacionais.

O país já sofre com diversos encargos tributários e tarifas. Mas caso você não as conheça, vamos citar as principais:

Impostos

  • II
  • IPI
  • PIS
  • CONINS
  • ICMS

Tarifas

  • Marinha Mercante
  • Siscomex
  • Despesas portuárias
  • Conversão Cambial

Entretanto, o grande questionamento em relação à aplicação do Antidumping é que ela, muitas vezes, inviabiliza financeiramente o processo de importação.

Isso acaba privilegiando, em alguns casos, algumas empresas nacionais que prestam um serviço ineficiente e com custo extremamente elevado para o consumidor.

Como evitar o Antidumping

Se você leu até aqui, então o primeiro passo já foi dado! Pois ter conhecimento sobre a existência desta taxa e o porquê de sua aplicação, é fundamental para poder evitar dores de cabeça futuras.

Assim sendo, o próximo passo é escolher uma boa consultoria de Trading que consiga lhe mostrar um diagnóstico claro e completo de seu processo de importação.

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