Muitos, ao imaginarem como funciona a bolsa de valores, sugerem aquela velha imagem das pessoas agrupadas e gritando ao telefone ensandecidamente.
Há algum tempo, realmente era assim que funcionava a bolsa, também conhecida como Pregão. Mas, hoje em dia, o funcionamento é um pouco diferente, quase tudo é gerenciado online.
Se você está buscando novas fontes de investimento ou se está apenas curioso para conhecer o mercado de ações, então leia até o final deste artigo.
Nele, mostrarmos o que é e como funciona o mercado de ações na bolsa de valores. Assim, lhe ajudaremos a entender se realmente vale a pena você investir dinheiro lá. Acompanhe!

O que são as ações?

Uma ação é a menor parte correspondente ao patrimônio de uma empresa. Portanto, ao comprá-la, você se torna um sócio e o valor que você pagou se transforma em um investimento para a companhia.
Quando uma empresa abre seu capital, em resumo, significa que está disposta a vender partes do seu patrimônio em troca de financiamento público.
Todo esse processo de compra e venda de ações é feito na Bolsa de Valores, como veremos mais a frente.

Quem pode investir e quanto preciso para começar?

Qualquer pessoa pode se tornar sócio de uma grande empresa, principalmente através da compra de suas ações.
Para isso, basta você:

  1. Escolher uma corretora de sua confiança;
  2. Abrir uma conta como investidor;
  3. Escolher um modelo de investimento;
  4. Começar a fazer suas transações.

Você pode começar investindo qualquer valor, vai depender do preço de cada ação. É possível começar com valores bem baixos, como 100 reais, por exemplo.

Como funciona a bolsa de valores e será que vale a pena investir?

A Bolsa de Valores é um local, físico ou virtual, onde, sobretudo, são feitas as transações e negociações da compra e venda de ações.
No Brasil, ela está localizada em São Paulo e é administrada pela BM&Bovespa.

Então, através dela que uma empresa efetua a abertura de capital para receber investimentos, em troca dos títulos ou ações.
Como mencionamos no tópico anterior, todo esse processo de transação é intermediado pelas corretoras certificadas.

Os tipos de ações

As ações podem ser compradas de 3 formas:

  • Fundos de Investimentos — Neste modelo de investimento, cada investidor possui uma cota, que representará a quantidade total de ações disponíveis no fundo. É preciso, porquanto, ter um profissional credenciado pela Comissão de Valores Mobiliários — CVM, responsável pela compra e venda das ações. Por isso, vale lembrar que cada fundo possui suas próprias regras.
  • Clubes de Investimentos — Esse formato é mais flexível, podendo ser composto por um grupo mínimo de 3 pessoas e chegar até 150. Diferente do fundo, não é exigida a presença do gestor credenciado a CVM, mas é necessário que uma pessoa seja responsável por dar as ordens de compra e venda.
  • Individualmente – Como o próprio nome sugere, nesse caso, o investidor tem a liberdade de fazer tudo sozinho. Assim, em casos de dúvidas, ele também pode contar com os orientadores de sua corretora. Todo processo de gestão de sua carteira de investimentos pode ser feita via painel online pelo sistema Home Broker da sua corretora.

Para que você consiga avaliar se vai valer à pena colocar seu dinheiro nesse tipo de investimento, destacamos algumas vantagens e desvantagens que você terá. Veja!

Vantagens

  • Possibilidade de se tornar sócio de empresas gigantes com pouco dinheiro;
  • Capacidade de diversificação da sua carteira;
  • Pode ser uma oportunidade de multiplicar seu patrimônio mais rapidamente;
  • Proteção do seu investimento contra a inflação;
  • Lucrar sem precisar estar envolvido na gestão das empresas;
  • Maior facilidade de resgate do dinheiro.

Desvantagens

  • O grau de risco pode ser alto se você não souber o que está fazendo;
  • Alguns investimentos podem ser mais complexos, exigir mais atenção e tempo;
  • Seu investimento fica sensível à flutuação política e econômica.

Agora que você entendeu como funciona a bolsa de valores, vale lembrar que para ter sucesso em seus investimentos, é preciso estudar a fundo o mercado ou ter um especialista como conselheiro.

Se você quiser conhecer outras maneiras de investir o seu dinheiro, então irá gostar desse artigo, onde explicamos em detalhes, como e onde investir no exterior. Dá uma olhada!

A tendência natural de um negócio varejista em crescimento, sobretudo, é a busca por fornecedores externos que lhe ofereçam maior capacidade competitiva para acelerar seu progresso, a partir da busca por:

  • Produtos com maior margem de lucro;
  • Itens exclusivos;
  • Maior qualidade.

Contudo, o que talvez você não saiba é que existem alguns requisitos necessários, um pouco burocráticos até, para se cumprir antes de começar a importar.

A saber, a primeira coisa que você irá precisar será uma habilitação no Radar Siscomex.

É provável que você tenha ouvido falar nele apenas como “Radar”. Mas se não sabe que estamos falando, não se preocupe, pois vamos lhe mostrar tudo o que você precisa saber sobre ele agora!

Neste artigo você aprenderá o que é, para que serve e como se habilitar no Radar Siscomex da maneira correta. Acompanhe!

O que é o Radar Siscomex e por que você precisa de um?

O Radar Siscomex é, portanto, um registro concedido pela Receita Federal, desde 1993, as empresas e pessoas físicas que desejam realizar atividades de importação e exportação com intuito comercial.

O principal parâmetro de regulamentação legal do Radar, atualmente, é a Instrução Normativa 1.603/15.

Portanto, em 2014, o Governo desenvolveu o Portal Siscomex, com o intuito de centralizar e facilitar o gerenciamento de todas as informações geradas em um processo de transação aduaneira.

Todo o esquema de análise e fiscalização envolve diversas instituições, e um fluxo de dados intenso, por isso a importância da plataforma.

As 3 principais instituições que são responsáveis por toda fiscalização são:

Porém, existem diversos outros órgãos importantes que estão envolvidos nas análises e conferência dos dados, como, por exemplo, o Ibama e a Anvisa.

Quais os tipos de empresa podem importar?

Qualquer empresa pode efetuar importações e exportações, desde que seja devidamente credenciada e autorizada pelos órgãos Federais citados.

Caso esteja se perguntando sobre o caso do Micro Empreendedor Individual (MEI), ele também se enquadra na permissão para obtenção do Radar. Mas é importante ressaltar que existem categorias específicas para que haja esse enquadramento. Veja só!

Veja os 4 Tipos de radar e em qual sua empresa se encaixa

1. Radar para Pessoa Física

Essa modalidade é, então, concedida para quem busca efetuar importações que caracterizem consumo pessoal.

Lembrando que as importações intermediadas pelos correios e empresas de transporte expresso internacional são, dessa forma, dispensadas da habilitação no Radar.

2. Radar Expresso

O Radar Expresso é concedido para as empresas que pretendam importar valores até 50 Mil dólares no espaço de tempo de um semestre.

3. Radar Limitado

Esse formato é conferido às empresas que buscam investir entre 50 Mil e 150 Mil Dólares por semestre.

4. Radar Ilimitado

Esse modelo é concedido às corporações que desejam transacionar valores acima de 150 Mil Dólares em importação dentro do período de um semestre.

Quanto custa para ter um?

Você não terá nenhum custo referente à habilitação no Siscomex.

O procedimento é todo gratuito. Contudo, é recomendado para maioria das pessoas que solicitem o acompanhamento de um contador, advogado ou consultor aduaneiro com experiência.

É importante considerar esse apoio, pois, a quantidade de documentos solicitados é grande, a análise é criteriosa e o processo de aprovação pode demorar em torno de 1 mês.

Ok! E o que preciso para me Habilitar?

Agora que você entendeu o que é e como funciona o Radar, vejamos, então, os documentos que você precisará começar a separar para fazer o seu cadastro.

Segue a lista com os principais documentos!

  • Certidão de cadastro da Junta Comercial;
  • DCTF – Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais;
  • Contrato Social com indicação da pessoa física que ficará responsável pela assinatura da documentação de requerimento;
  • Carnê do IPTU do último ano, que esteja quitado;
  • Cópia da conta de energia elétrica ou de telefone;
  • Alvará de Licença da empresa;
  • Contrato de locação de imóvel ou escritura de posse do local de atuação da empresa;
  • Documentos de identificação dos sócios – (RG e CPF).

Lembrando que os documentos deverão ser registrados em cartório e autenticados.

Após a entrega da documentação exigida, então, o segundo passo é aguardar a análise fiscal. Esse processo, como comentamos acima, pode demorar em média 1 mês.

Toda a estrutura e capacidade de sua empresa serão avaliadas!

Por último, você receberá o resultado.

Caso seja aprovado você receberá sua senha e login de acesso à plataforma e poderá, assim, efetuar o cadastro das pessoas físicas responsáveis por representarem as suas transações comerciais.

Pronto para crescer seu negócio varejista?

Se você está determinado a dar o próximo passo e acredita que sua empresa esteja pronta para buscar novas oportunidades, então é provável que possamos lhe ajudar.

Caso tenha ficado alguma dúvida relacionada ao Radar Siscomex, entre em contato conosco! Teremos maior prazer em atendê-lo.

Muitas pessoas têm vontade de investir no exterior. Todavia, não sabem onde nem como fazer. Certamente, a falta de conhecimento é o principal fator que leva os brasileiros a manterem-se na zona de conforto.

Entretanto, na maioria das vezes, é preciso desbravar novos mares para encontrar novas e melhores oportunidades. Assim, para isso é preciso sair da zona de conforto!

Existem, então, muitas vantagens ao apostar seu dinheiro em países estrangeiros. Veja algumas:

  • Diversificar sua carteira de investimentos;
  • Trabalhar com moeda forte;
  • A possibilidade de retornos maiores;
  • Redução de riscos.

Se você está buscando opções rentáveis e com proteção patrimonial, então, leia até o final!

Por isso, nesse artigo iremos lhe apresentar os principais modelos de investimento que você pode fazer fora do país e alguns detalhes para se atentar e não ter prejuízo ou dores de cabeças. Confira!

Veja como investir no exterior!

3 dicas fundamentais

1. Crie uma conta no Exterior

Primeiramente, você pode abrir uma conta em um banco ou corretora que tenha sede no exterior e transferir seus fundos para lá.

Esse é o modelo de investimento mais comum e seguro. Entretanto, em muitos casos, não é necessário que você crie a conta no exterior. É possível administrar tudo daqui!

Você só deve ficar atento, então, às legislações nacionais e do país de destino, onde o dinheiro será aplicado.

2. Escolha um modelo de Investimento

  • Via Exchange – A via Exchange Traded Fund ou ETF se diferencia pelo baixo custo e alta taxa de diversificação. Sobretudo, através dela é possível comprar ações da bolsa de valores com muito mais facilidade. Então, para ter acesso a ela, basta abrir uma conta em uma corretora brasileira e solicitá-la.
  • Fundos de Investimentos – São ativos financeiros, onde você pode comprar cotas que possuem rendimentos recorrentes. Assim, por conta da complexidade de analisar os fundos de investimento no exterior e suas altas taxas administrativas, faz-se necessário a presença de um gestor com experiência.
  • Imóveis – É um formato comum e bastante cobiçado, por ser mais próximo da realidade da maioria das pessoas. Achar imóveis realmente lucrativos ficou mais difícil após a crise americana de 2008, mas uma ótima alternativa que pode valer a pena conferir são os títulos imobiliários. Eles são até mais simples de gerenciar! Só não se esqueça de se atentar a todas as exigências legais (como Documentação, imposto de renda e demais impostos).
  • COE – A Certificação de Operações Estruturadas é um modelo que mistura parâmetros da Renda variável e da renda fixa. Ele ainda é novo no Brasil e se baseia em um formato de compra de títulos Bancários. É uma boa opção de diversificar com baixo risco.

3. Estude muito sobre o modelo e/ou contrate um especialista

Se você já está acostumado a realizar investimentos nacionais, então sabe da importância de compreender profundamente as sutilezas do mercado, para acabar não perdendo dinheiro.

Variáveis como burocracia, leis e política, fazem total diferença na escolha e manipulação dos seus fundos.

Se necessário, não tenha medo de consultar um especialista. Busque um que seja credenciado pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

Certamente, o profissional lhe ajudará a fazer as escolhas com muito mais clareza.

Dica extra!

Empreender também é uma forma de investimento

Também é possível investir em países estrangeiros de forma indireta, através da compra de produtos.

Não falamos simplesmente de compras pessoais, mas comerciais.

Se você tem um perfil empreendedor, apostar no comércio varejistas estrangeiro pode representar a virada de chave que seu negócio precisa para colocar a concorrência para trás.

Nesse caso, a primeira coisa que você precisará providenciar é um “Radar”. É um certificado que vai lhe habilitar a fazer transações comerciais internacionais em grande volume.

Você tem interesse em saber mais sobre como realizar importações, em grande escala, de produtos do exterior fique a vontade para entrar em contato conosco.