Uma das questões mais importantes na hora de adquirir algo do exterior é saber o quanto você pagará de impostos, já que os custos sempre impactam nas ações. É dentro desse tema que existe a definição de categoria por itens, e mostram quais tributos recaem sobre eles.

Por isso, é necessário entender como a alfândega classifica os produtos importados. Afinal, você precisa ter uma noção para não se deparar com surpresas. Quer entender mais sobre o assunto? Então continue a leitura!

Por que a alfândega classifica os produtos?

Tudo que vem do exterior sofre com a incidência de impostos. É por isso, que a alfândega classifica cada um deles, já que são divididos em categorias que permitem a aplicação de cargas tributárias diferentes. Isso vale para a taxa de Importação, CONFIS, PIS, ICMS, entre outros que impactam de forma negativa ou positiva.

Acontece que diferentes mercadorias têm alíquotas distintas. Algumas podem ter isenções ou regimes aduaneiros específicos em relação aos tratamentos administrativos. É o caso daqueles em que os órgãos como ANVISA, Ministério da Agriculta precisam analisar e concordar.

Além disso, ao registrar os objetos conforme sua classificação há benefícios para o governo, como a possibilidade de comparar dados sobre a comercialização de cada um. Por meio disso é possível criar medidas de defesa comercial nos grupos que necessitam.

Como é feita essa classificação?

Reunindo todos os países pertencentes ao Mercosul, foi criada a NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul), que é um código com oito números com intuito de facilitar a identificação de cada objeto comercializado. Por esse motivo deve constar nas notas fiscais.

Basicamente, todo o processo de classificar é feito de acordo com as informações sobre o produto, para que serve, de que material é produzido, etc. É importante que quem faça isso seja um despachante aduaneiro, que é o responsável legal por todo o procedimento de comércio exterior.

O que acontece se for classificado errado?

Tudo que está relacionado à Receita Federal pode trazer complicações se realizadas de forma errada. Por isso, depois de informar a natureza da sua carga ela será analisada e taxada de acordo com os dados fornecidos e coletados, a fim de saber se realmente são verdadeiros.

Se você declarar menos do que deveria, corre o risco de ser penalizado em no mínimo 75% de diferença nas cargas tributárias e 1% em cima do valor aduaneiro. Isso sem contar que sua mercadoria pode ser retida. Para que isso não ocorra, procure a categoria que mais represente o que você está adquirindo.

Deu para entender como a alfândega classifica os produtos importados? Sem realizar esse processo você tem grandes chances de não receber o que comprou. Por isso, não deixe de procurar profissionais para te guiar. Também pode dedicar um tempo para estudar melhor sobre os códigos e exigências que mais se aplicam ao seu item.

Depois de aprender como são categorizados os objetos, que tal entender mais sobre o IOF? Tente diminuir mais esse imposto sob o que está comprando!

Certamente, você já ouviu falar sobre o BRICS por aí. O grupo de países que se encontra formalmente a cada ano, teve em 2019 o Brasil como sede. E nesse ano, discutiram sobre segurança, investimentos e, inclusive, sobre as operações de importações e exportações, na qual o nosso território estava enfrentando alguns obstáculos.

O que o comércio exterior espera da última reunião do BRICS é o que muitos empresários querem saber. Afinal, entender se as coisas vão melhorar é fundamental para o sucesso de tantas organizações aqui. Quer ficar por dentro de tudo que aconteceu nesse encontro? Então continue a leitura!

O que é o BRICS?

É um mecanismo composto por cinco governos, dentre eles o do Brasil, da Rússia, Índia, China e África do Sul. Países esses que foram agrupados por suas características em comum, principalmente, por serem emergentes. O principal objetivo disso é criar uma relação de ajuda mútua para melhorar a situação econômica deles no contexto global.

Como acontecem os encontros?

Desde que foi criado, as conferências acontecem anualmente entre a cúpula de governantes e são fundamentais, pois propiciam encontros bilaterais dos países que compõem o grupo, dando oportunidades para assinarem diversos acordos, memorandos e atos.

No entanto, em 2019, o Brasil ficou na presidência rotativa do bloco e sediou a 11ª reunião durante dois dias no mês de novembro  em Brasília. Reunião essa, que contou  com a presença do fórum empresarial do BRICS e os chefes de Estado, todos atrás de investir no desenvolvimento sustentável.

O que o comércio exterior espera da última reunião do BRICS?

O crescimento do comércio exterior é um grande desafio para os representantes de cada nação. Uma vez que existem diversas barreiras técnicas, sanitárias e tributárias para serem vencidas. No Brasil, chega no total de 49, sendo 12 impostas pelos seus parceiros comerciais do BRICS e a maioria vinda da China, como café em grãos e industrializados, suco de laranja, açúcar e cosméticos.

Tudo isso que preocupa as indústrias. Por isso, foi aberto para negociação nas conferências, de maneira que essas dificuldades fossem extinguidas para aumentar a facilidade de entrada dos produtos brasileiros nesses países.

O último BRICS marcou a aproximação do Brasil com o seu maior aliado. No encontro bilateral com o presidente chinês, Xi Jinping, foram assinados atos no sentido de expandir a exportação dos produtos daqui. Isso significa diversificar a pauta exportadora brasileira.

Além disso, a nação chinesa mostrou interesse nas concessões, privatizações, licitações e pretende comprar mais alimentos em troca de uma maior abertura do seu mercado para os produtos agrícolas e pecuários brasileiros. Dessa forma, se torna um jogo que gera lucro para ambos os envolvidos.

Portanto, isso faz parte de uma negociação comercial e ampla, com vantagens para todos os lados e fica claro o que o comércio exterior espera da última reunião do BRICS: o crescimento.

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A Importação marítima tem se tornado um caminho que muitos empreendedores estão começando a adotar.

Com o incentivo cada vez maior das leis brasileiras, pequenos e médios empresários estão tendo a oportunidade de ter acesso a fornecedores que,

antes eram restritos apenas aos grandes players do mercado.

Além do mais, os benefícios de se investir em produtos estrangeiros são muitos, eles lhe permitem:

  • Ampliar o seu catálogo;
  • Alcançar preços mais competitivos;
  • Adquirir produtos exclusivos e de alto valor percebido;
  • E muito mais.

Mas tudo isso só é possível se você tiver consciência do que está fazendo.

Porém, por conta das burocracias e leis envolvidas no processo, a maioria das pessoas que desejam entrar nesse mercado acabam ficando com muitas dúvidas.

Aliás, uma das perguntas mais comuns que observamos é sobre o processo de importação marítima, desde a pesquisa de produtos até a legalização.

Se você também tem essa dúvida, então leia até o final!

Neste artigo vamos lhe mostrar, de forma simples, as principais etapas de uma importação marítima que você precisa cumprir para receber

e poder comercializar seus produtos. Veja!

Entenda o processo de importação marítima com esses 5 passos

 

1. Pesquisa e análise de produtos

A primeira etapa é a pesquisa de produtos, nela você vai buscar todos os produtos que lhe chamarem a atenção, para compor seu pedido.

Aliás, um detalhe muito importante a ser ressaltado, é que você verifique se estes produtos são permitidos pela

legislação alfandegária brasileira e se precisam de licença.

Todas essas informações você consegue consultar na SISCOMEX (Sistema Integrado de Comércio Exterior).

2. Registro do seu Radar

Para que você consiga começar a importar ou exportar produtos é preciso ter uma autorização da Receita Federal.

O nome deste documento é RADAR ou “Registro e Rastreamento da Atuação dos Intervenientes Aduaneiros”.

Assim, ele te permite fazer a importação ou exportação de grande volume de produtos com a finalidade de comercialização.

Se quiser conhecer um pouco mais sobre ele, escrevemos também um artigo explicando: tudo que você precisa saber sobre o Radar Siscomex.

3. Pesquisa e negociação com fornecedores

Se você já atua no ramo do varejo, então sabe como é um processo de prospecção e negociação de produtos.

No comércio exterior não é diferente, você precisa se ater a alguns elementos chave para garantir uma boa compra, são eles:

  • Qualidade dos produtos;
  • Preços agressivos;
  • Formas de pagamento;
  • Prazos;
  • Modalidade de entrega.

Outro fator que não citamos acima, mas que não podem faltar de forma alguma é verificar se o fornecedor possui experiência com exportação marítima.

Dica: Antes de investir em uma grande remessa é importante que você valide o produto e o fornecedor, uma dica bastante útil é fazer um pedido de amostra como teste.

Só isso já pode lhe economizar muitas dores de cabeça desnecessárias!

4. Licenciamento dos seus produtos

Lembra que comentamos acima, sobre a necessidade de licenciar alguns produtos?

Então, caso não seja exigido nenhum tipo de permissão para que, ele seja comercializado no Brasil, basta você registrar

a Declaração de Importação, ou “DI”, no Siscomex.

Entretanto, se houver alguma solicitação, você deve registrar o Licenciamento de Importação, ou “LI”.

Posteriormente, este documento é emitido pelo próprio órgão responsável pela análise do tipo de produto que será nacionalizado.

5. Desembaraço aduaneiro

Conforme resolvido todas as etapas anteriores e já feita a compra, seu fornecedor fará todo o processo de despacho do produto em seu país de origem.

Você poderá acompanhar todo o trajeto da sua carga no navio, até ela chegar ao Brasil.

Aqui, será necessário que você solicite o processo de análise e nacionalização de sua mercadoria, para que ela seja liberada.

Este é o famoso desembaraço aduaneiro!

Contudo, nesta parte, será feito uma avaliação física e documental, para ver se seu pedido atende a todos os requisitos previstos na legislação brasileira.

Você precisa contratar um despachante aduaneiro para cuidar desta etapa.

Então, estando tudo certo, sua mercadoria será liberada para ser retirada e transportada até sua empresa.

Você pode ter até uma visão geral do processo de importação marítima.

Portanto, devido à burocracia fiscal e tributária, além dos demais custos e riscos evolvidos em cada etapa de uma importação, muitas empresas preferem contratar uma trading.

A Trading é uma empresa especializada em negociação e importação de grandes volumes de produtos que terceiriza todas as etapas desta operação.

Se você quiser saber mais sobre o que é uma trading e como ela consegue reduzir os custos de importação fornecendo maior segurança, então confere aí esse artigo que escrevemos.