Muitas pessoas têm vontade de investir no exterior. Todavia, não sabem onde nem como fazer. Certamente, a falta de conhecimento é o principal fator que leva os brasileiros a manterem-se na zona de conforto.

Entretanto, na maioria das vezes, é preciso desbravar novos mares para encontrar novas e melhores oportunidades. Assim, para isso é preciso sair da zona de conforto!

Existem, então, muitas vantagens ao apostar seu dinheiro em países estrangeiros. Veja algumas:

  • Diversificar sua carteira de investimentos;
  • Trabalhar com moeda forte;
  • A possibilidade de retornos maiores;
  • Redução de riscos.

Se você está buscando opções rentáveis e com proteção patrimonial, então, leia até o final!

Por isso, nesse artigo iremos lhe apresentar os principais modelos de investimento que você pode fazer fora do país e alguns detalhes para se atentar e não ter prejuízo ou dores de cabeças. Confira!

Veja como investir no exterior!

3 dicas fundamentais

1. Crie uma conta no Exterior

Primeiramente, você pode abrir uma conta em um banco ou corretora que tenha sede no exterior e transferir seus fundos para lá.

Esse é o modelo de investimento mais comum e seguro. Entretanto, em muitos casos, não é necessário que você crie a conta no exterior. É possível administrar tudo daqui!

Você só deve ficar atento, então, às legislações nacionais e do país de destino, onde o dinheiro será aplicado.

2. Escolha um modelo de Investimento

  • Via Exchange – A via Exchange Traded Fund ou ETF se diferencia pelo baixo custo e alta taxa de diversificação. Sobretudo, através dela é possível comprar ações da bolsa de valores com muito mais facilidade. Então, para ter acesso a ela, basta abrir uma conta em uma corretora brasileira e solicitá-la.
  • Fundos de Investimentos – São ativos financeiros, onde você pode comprar cotas que possuem rendimentos recorrentes. Assim, por conta da complexidade de analisar os fundos de investimento no exterior e suas altas taxas administrativas, faz-se necessário a presença de um gestor com experiência.
  • Imóveis – É um formato comum e bastante cobiçado, por ser mais próximo da realidade da maioria das pessoas. Achar imóveis realmente lucrativos ficou mais difícil após a crise americana de 2008, mas uma ótima alternativa que pode valer a pena conferir são os títulos imobiliários. Eles são até mais simples de gerenciar! Só não se esqueça de se atentar a todas as exigências legais (como Documentação, imposto de renda e demais impostos).
  • COE – A Certificação de Operações Estruturadas é um modelo que mistura parâmetros da Renda variável e da renda fixa. Ele ainda é novo no Brasil e se baseia em um formato de compra de títulos Bancários. É uma boa opção de diversificar com baixo risco.

3. Estude muito sobre o modelo e/ou contrate um especialista

Se você já está acostumado a realizar investimentos nacionais, então sabe da importância de compreender profundamente as sutilezas do mercado, para acabar não perdendo dinheiro.

Variáveis como burocracia, leis e política, fazem total diferença na escolha e manipulação dos seus fundos.

Se necessário, não tenha medo de consultar um especialista. Busque um que seja credenciado pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

Certamente, o profissional lhe ajudará a fazer as escolhas com muito mais clareza.

Dica extra!

Empreender também é uma forma de investimento

Também é possível investir em países estrangeiros de forma indireta, através da compra de produtos.

Não falamos simplesmente de compras pessoais, mas comerciais.

Se você tem um perfil empreendedor, apostar no comércio varejistas estrangeiro pode representar a virada de chave que seu negócio precisa para colocar a concorrência para trás.

Nesse caso, a primeira coisa que você precisará providenciar é um “Radar”. É um certificado que vai lhe habilitar a fazer transações comerciais internacionais em grande volume.

Você tem interesse em saber mais sobre como realizar importações, em grande escala, de produtos do exterior fique a vontade para entrar em contato conosco.

Se você é varejista ou comerciante, já deve ter visto ou sofrido com concorrentes maiores. Estes, muitas vezes, costumam queimar a margem de lucro de seus produtos só para expandir e dominar o mercado.

Muitas pessoas não sabem, mas esse é um formato de Dumping. O problema dessa estratégia é que ela prejudica e desestabiliza a concorrência, já que pode causar danos nos trabalhadores.

No caso de transações internacionais, essa prática também existe e pode gerar impostos adicionais que causarão grande prejuízo em seu processo de importação, por conta do Direito Antidumping.

Muitas empresas têm vontade de dar o próximo passo e buscar fornecedores internacionais que lhe permitam ter margens de lucro mais saudáveis. Mas, infelizmente, acabam ficando perdidas por conta da burocracia, pelo medo e desconhecimento das questões legais.

Se este é seu caso, fique tranquilo! Neste artigo você irá aprender o que é o Dumping comercial e o Direito Antidumping. Assim como evitar cair em uma investigação desgastante e custosa para sua empresa. Vamos começar!

O que é e como funciona o Dumping comercial no Brasil?

O Dumping comercial é uma estratégia agressiva de preços, praticada por grandes empresas e indústrias, que tem por objetivo a depreciação da concorrência ou escoar uma produção excedente.

No caso da importação, essa prática é considerada quando o fornecedor ou varejista vende um produto por um valor abaixo do que ele seria comercializado no Brasil.

Essa é uma técnica muito usada por indústrias internacionais de grande porte para escalar uma liderança de mercado em países estrangeiros de forma rápida.

Junto a isso, eles conseguem, muitas vezes, eliminar os fabricantes locais por conta dos preços altamente competitivos. E, desse modo, até mesmo desequilibrar sensivelmente a economia.

Para evitar esse canibalismo comercial foi criado o Direito Antiduping, que veremos agora!

O que é o Direito Antidumping na Legislação brasileira?

O Antidumping ainda é pouco conhecido pelos Importadores. Em suma, ele é basicamente uma medida de Defesa comercial para coibir a prática do Dumping e proteger os fabricantes nacionais.

A China, certamente devido a sua grande capacidade industrial, é o país que sofre mais sanções Antidumping do Brasil. Um exemplo, é no caso da importação de alho e aço.

A CAMEX, Câmara de Comércio Exterior, é o órgão governamental encarregado pela análise e aplicação do Direito Antidumping, quando necessário.

Caso o Importador tenha sua transação investigada, o processo pode levar até um ano. Em alguns casos, até 18 meses.

A análise é baseada nos termos da OMC, Organização Mundial do Comércio, e na legislação brasileira.

Entretanto, se condenada, a transação receberá uma taxa adicional de impostos. Denominada Ad-valorem, a taxa passará a valer para todas as demais importações do produto em questão ou similares, por um período de 5 anos.

A empresa poderá recorrer, mas para isso precisará reunir provas suficientes, junto com advogados e contadores, de que está sendo vítima de Dumping.

Ainda existe uma segunda visão sobre essa punição que também desagrada e prejudica as demais empresas que não tem culpa. Veja só!

Outra visão sobre as consequências

Alguns especialistas questionam a aplicação do Antidumping. De certo modo, ele não apenas protege a indústria local, mas também fortalece o monopólio de algumas corporações nacionais.

O país já sofre com diversos encargos tributários e tarifas. Mas caso você não as conheça, vamos citar as principais:

Impostos

  • II
  • IPI
  • PIS
  • CONINS
  • ICMS

Tarifas

  • Marinha Mercante
  • Siscomex
  • Despesas portuárias
  • Conversão Cambial

Entretanto, o grande questionamento em relação à aplicação do Antidumping é que ela, muitas vezes, inviabiliza financeiramente o processo de importação.

Isso acaba privilegiando, em alguns casos, algumas empresas nacionais que prestam um serviço ineficiente e com custo extremamente elevado para o consumidor.

Como evitar o Antidumping

Se você leu até aqui, então o primeiro passo já foi dado! Pois ter conhecimento sobre a existência desta taxa e o porquê de sua aplicação, é fundamental para poder evitar dores de cabeça futuras.

Assim sendo, o próximo passo é escolher uma boa consultoria de Trading que consiga lhe mostrar um diagnóstico claro e completo de seu processo de importação.

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Uma sensação muito comum quando se realiza uma transação internacional é a de que está pagando mais do que deveria.

Esse é um sentimento muito ruim, pois, nos traz a percepção de prejuízo ou de que estamos sendo enganados. Isso já aconteceu com você?

O fato é que isso ocorre por conta do desconhecimento sobre o que está se pagando. Ou de como funciona o processo de cobrança.

Você está pensando em viajar a passeio ou a negócios e não quer passar esse aperto? Então, saiba que além do IOF tem outro termo que você já deveria conhecer. O VET!

Neste artigo vamos lhe mostrar o que é o Valor Efetivo Total. Assim como ele é calculado e também onde você poderá cotá-lo a um valor mais baixo para economizar em sua próxima viagem.
Economizar é sempre bom, não é! Então, vamos começar!

Mas, antes de vermos o valor efetivo total…

Você sabe o que é e para que serve o câmbio?

Em resumo, o câmbio é o termo que diz respeito à conversão de uma moeda em outra.
Assim, ele ajuda a estabelecer um parâmetro de valorização entre a economia de dois países. Dessa maneira, a transação comercial entre eles ficam muito mais fácil.

O Banco Central é a instituição que regula e monitora essa taxa aqui no Brasil.

Dessa forma, ele divulga abertamente esse dado todos os dias para que as demais instituições credenciadas a ele possam, assim, ter um parâmetro sobre o real valor da moeda.

Então, você verá adiante que o VET considera a taxa de câmbio como argumento importante para seu cálculo.

Mas o que é o valor efetivo total?

O Valor Efetivo Total (VET), é o valor que você irá pagar ou receber em uma operação de câmbio. Ou seja, quando você comprar ou vender dólares.

Este valor é uma taxa sobre cada unidade de moeda estrangeira. Vale lembrar que ele é apresentado em real!

Ela foi aprovada na Resolução N° 4.198, de 15 de março de 2013, pelo Conselho Monetário Nacional e integrada a responsabilidade do Banco Central do Brasil (BACEN), para ser o órgão regulador.

Seu cálculo é bem simples! Vamos lhe mostrar como ele é feito. A seguir, mostraremos uma maneira simples de você descobri-lo sem precisar esquentar a cabeça. Veja!

Como calculá-lo

Basta aplicar a seguinte equação:

VET = (( Valor da Compra x Taxa de Cambio) + IOF + Tarifa)
( Valor da Compra)

  • Valor da Compra – É a quantidade de moeda estrangeira que será comprada ou vendida;
  • Taxa de Câmbio – É o somatório do câmbio comercial e o custo da transferência feita;
  • Tarifa – É a taxa cobrada pelo operador para usar o sistema de transferência internacional;
  • IOF – Imposto sobre operações financeiras.

Como consultar seu Ranking

Como responsável pela regulação de todas as operações de câmbio realizadas pelas diversas instituições financeiras, o Banco Central disponibiliza ao usuário um Ranking do VET.

Nele é possível calcular automaticamente o quanto cada instituição irá lhe cobrar. E, assim, escolher aquela que tem o valor mais em conta.

Para usá-lo é bem fácil, basta você adicionar os seguintes informações na ferramenta:

  • O tipo de operação você deseja fazer (Transferência ou viagens internacionais);
  • Se você quer vender ou comprar a moeda;
  • Qual a moeda você vai comprar ou vender;
  • Qual o formato da transação (Cartão ou em espécie);
  • Valor.

Feito isso, ela irá calcular o VET cobrado por cada instituição financeira, listando todas as que são autorizadas pelo BACEN. Assim, você conseguirá escolher a que mais lhe agrade.

A grande maioria das pessoas não conhece esse recurso.

Conclusão

Agora você sabe como calcular o VET e buscar as instituições com custo mais barato na operação de câmbio. Dessa forma, você terá maior tranquilidade sobre o que você pagou o recebeu.

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