Se você já empreende no ramo do varejo ou está se preparando, um detalhe que fará parte da sua rotina, por um bom tempo, será lidar com informações sobre frete e entregas.
Então, conhecer e dominar as informações do seu sistema logístico pode lhe trazer insights poderosos que, ajudarão ganhar aquela margem que você precisava para se destacar da concorrência.
Preço e prazo são duas medidas que você deve monitorar e lutar constantemente para manter em um nível saudável para seu negócio e principalmente para o seu cliente.
Ao contratar uma transportadora, muitas vezes nem se imagina o que é considerado no cálculo do custo do frete. E não estamos falando dos gastos com combustível ou funcionários.
Falamos sobre gestão de encomendas para aproveitamento logístico. Então, se você quer entender melhor sobre os custos de suas encomendas, acompanhe até o final!
Assim, nesse artigo você vai apreender o que é carga fracionada, qual a diferença dela para o modelo de transporte com carga completa e em que situações ela é mais utilizada.
O que é o transporte de carga fracionada e qual a diferença da carga completa?
O transporte de carga fracionada é um modelo utilizado por diversas transportadoras com o intuito de otimizar ao máximo possível os custos e prazos de entrega.
O gerenciamento dessa estratégia é relativamente simples! Imagine que você queira transportar um celular. Certo?
Já pensou o preço que seria para que um caminhão inteiro fosse solicitado exclusivamente para entregar o seu celular? Sim, seria bem caro!
O transporte de carga fracionada resolve esse tipo de problema. Em síntese, a transportadora seleciona todas as encomendas destinadas para uma mesma região.
Com isso, ela agrupa todos esses pedidos até que o caminhão fique completo.
Na prática, o que ocorre é que o frete total que seria pago por esse caminhão é repartido por cada encomenda, ou seja, você pagará apenas o espaço que o seu celular vai ocupar.
Esse modelo de transporte é muito solicitado por negócios que tenham formato B2C, ou seja, que lidam com o consumidor diretamente, como é o caso dos E-commerces.
O que é a carga completa ou dedicada
No caso do transporte de carga completa, também conhecida como dedicada, a prioridade geralmente é o prazo de entrega e não o custo do transporte.
Nesse formato, o transporte é fretado exclusivamente para atender a um único cliente. Assim, não é preciso que o transporte esteja totalmente preenchido para seguir viagem.
Se você não lida com esse tipo de demanda, pode até achar estranho, porém, a carga dedicada é essencial em diversas situações, veja alguns exemplos:
- Encomendas de emergência;
- Cargas de alto risco;
- Produtos químicos;
- Fornecimento para centro de distribuição e atacadistas;
- Transporte de carga viva.
Como podemos ver o transporte dedicado geralmente é mais solicitado por negócios que atuam no formato B2B, ou seja, aqueles que transacionam com outras empresas.
Outros fatores que contribuem para o custo do frete
Existem outros fatores que contribuem para o cálculo do custo do transporte. Muitos desses casos, inclusive, representam dificuldades enfrentadas pelas transportadoras no dia a dia.
Veja os principais:
- Logística de rastreamento de encomendas;
- Riscos de roubo;
- Estrutura rodoviária;
- Prazos de entrega apertados;
- Cobertura Geográfica.
Conhecer o sistema de funcionamento, dessa forma, lhe permite fazer as escolhas adequadas e encarar os possíveis problemas de maneira consciente.
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E caso sua empresa esteja em processo de expansão, então, queremos lhe recomendar um artigo. Aqui mostramos como importar produtos da china com o máximo de segurança.
Ser um empreendedor varejista em um mercado tão competitivo como o brasileiro não é fácil. Assim, o nosso sistema tributário e burocrático contribui muito para os desafios e conquista do sucesso.
Caso você já esteja a algum tempo nesse mercado, então, sabe que uma das melhores formas de se diferenciar é partindo para a busca de fornecedores internacionais.
Nessa pesquisa, invariavelmente os produtos chineses acabam se destacando. Entretanto, uma das principais dúvidas que surgem é como importar produtos da china de forma segurança!
Portanto, alguns motivos que naturalmente despertam essa incerteza são:
- Altos valores que serão transacionados;
- Dificuldade com a comunicação em língua estrangeira;
- Falta de experiência com as questões burocráticas no comércio exterior.
Em contrapartida, as vantagens são incalculáveis já que o varejista terá acesso a produtos diferenciados do mercado nacional com ganho em sua margem de lucro e competitividade.
Esse é o tipo de mercado que não lhe dá margem para erros, pois, um passo em falso pode representar um carregamento de milhares de dólares em prejuízo. Já pensou?
Para lhe ajudar com essa questão, nesse artigo iremos apresentar os 3 principais modelos de importação mais usados e as principais características de cada um. Confira!
É possível comprar produtos importados da China com segurança?
Bom, podemos adiantar essa resposta! Sim, é possível realizar compras em alto volume de forma totalmente segura, porém, é importante se ater as seguintes reflexões:
“Quanto maior a segurança, menor serão os lucros.”
“E quanto maiores os lucros, maiores serão os riscos de perda”
Por isso, é fundamental que você tenha conhecimento do que está fazendo. Separamos, aqui abaixo, os 3 principais modelos de importação e destacamos qual deles vai lhe gerar maior segurança. Veja!
1. Drop shipping
O Drop shipping é um modelo de vendas direto do fornecedor. Neste formato não é preciso ter estoque físico, já que os produtos são enviados diretamente para o cliente final.
Ele ficou mais conhecido por conta do comércio eletrônico, onde algumas lojas nacionais vendiam em seus sites e, em seguida, solicitavam a entrega pelo site do fornecedor ao cliente.
A primeira vista, dessa forma, pode parecer que você descobriu uma ideia fantástica, mas é preciso analisá-la com mais detalhes para não correr o risco de ter graves problemas.
Veja as principais desvantagens e detalhes que você precisará se atentar:
- Demora na entrega para o cliente. Geralmente entre 30 a 60 dias;
- Possíveis taxas de importação, onerando o preço pago pelo cliente;
- Maior custo, devido ao fornecedor drop ship já ser um intermediário.
Por conta desses e de outras questões, por certo, o número de reclamações e pedidos de reembolsos dos clientes se tornam altíssimos, podendo prejudicar sua marca.
2. Negociar diretamente com o Fabricante
Esse formato, talvez seja o mais conhecido e desejado, mas também um dos mais temidos.
Existem duas grandes vantagens em negociar diretamente com o fabricante. A primeira é a construção de um relacionamento direto e a segunda é a possibilidade de conseguir bons preços.
Apesar de os preços serem os mais atrativos, esse modelo exige um maior grau de maturidade e experiência do empreendedor em comércio exterior, pois, serão exigidas habilidades em:
- Negociação na língua nativa do fornecedor;
- Estoque;
- Armazenagem;
- Transporte;
- Desembaraço aduaneiro;
- Documentação;
- Impostos;
- Entre outros.
Principalmente as pequenas e médias empresas, na grande maioria das vezes não têm condições de atingir o pedido mínimo que as fábricas solicitam.
Há também um entrave com relação ao transporte. Por conta da limitação na variedade de produtos de cada fornecedor, você será obrigado a pagar mais de um frete.
3. Trading Company
A Trading Company é uma empresa especializada em negociação de transações em grande volume no mercado exterior.
Assim, quando você contrata uma Trading, você está transferindo toda a responsabilidade de compra e importação dos produtos para ela. Ou seja, ela funciona como uma intermediária!
Sabe todas aquelas habilidades que destacamos no tópico anterior? Então, a trading possui experiência em todas elas.
O grande diferencial desse serviço é que, por ter muitos clientes em um mesmo fornecedor, ela possui, dessa forma, um poder de barganha muito maior do que se você fosse negociar sozinho.
A capacidade de negociação também acaba sendo maior, então, por eles terem fluência na língua nativa e por terem conhecimento de peculiaridades culturais que ajudam na negociação.
Para garantir a segurança da sua entrega, ela estabelece um contrato de:
- Maior variedade de produtos;
- Pedido mínimo reduzido, o que é ideal para pequenas e médias empresas;
- Controle na qualidade dos produtos;
- Garantia no desembaraço aduaneiro;
- Logística e Transporte;
- Armazenagem;
- Entre outros.
Você verá que o trading geralmente é a opção mais segura, e não estamos falando isso só por que prestamos esse serviço.
Como dissemos no início, com toda a certeza, o mais seguro nem sempre é o mais barato. Então, é importante que você pesquise e coloque na balança.
Além de ele te dar acesso a mercados e produtos que você não teria sozinho, dessa forma, também é possível contar com uma consultoria completa em todas as etapas do processo de compra.
Assim, se você curtiu esse conteúdo e está querendo expandir suas oportunidades, entre em contato conosco para fazer uma avaliação. Ficaremos felizes em ajudar!
A tendência natural de um negócio varejista em crescimento, sobretudo, é a busca por fornecedores externos que lhe ofereçam maior capacidade competitiva para acelerar seu progresso, a partir da busca por:
- Produtos com maior margem de lucro;
- Itens exclusivos;
- Maior qualidade.
Contudo, o que talvez você não saiba é que existem alguns requisitos necessários, um pouco burocráticos até, para se cumprir antes de começar a importar.
A saber, a primeira coisa que você irá precisar será uma habilitação no Radar Siscomex.
É provável que você tenha ouvido falar nele apenas como “Radar”. Mas se não sabe que estamos falando, não se preocupe, pois vamos lhe mostrar tudo o que você precisa saber sobre ele agora!
Neste artigo você aprenderá o que é, para que serve e como se habilitar no Radar Siscomex da maneira correta. Acompanhe!
O que é o Radar Siscomex e por que você precisa de um?
O Radar Siscomex é, portanto, um registro concedido pela Receita Federal, desde 1993, as empresas e pessoas físicas que desejam realizar atividades de importação e exportação com intuito comercial.
O principal parâmetro de regulamentação legal do Radar, atualmente, é a Instrução Normativa 1.603/15.
Portanto, em 2014, o Governo desenvolveu o Portal Siscomex, com o intuito de centralizar e facilitar o gerenciamento de todas as informações geradas em um processo de transação aduaneira.
Todo o esquema de análise e fiscalização envolve diversas instituições, e um fluxo de dados intenso, por isso a importância da plataforma.
As 3 principais instituições que são responsáveis por toda fiscalização são:
- Receita Federal;
- Secretaria de comércio Exterior;
- Banco Central.
Porém, existem diversos outros órgãos importantes que estão envolvidos nas análises e conferência dos dados, como, por exemplo, o Ibama e a Anvisa.
Quais os tipos de empresa podem importar?
Qualquer empresa pode efetuar importações e exportações, desde que seja devidamente credenciada e autorizada pelos órgãos Federais citados.
Caso esteja se perguntando sobre o caso do Micro Empreendedor Individual (MEI), ele também se enquadra na permissão para obtenção do Radar. Mas é importante ressaltar que existem categorias específicas para que haja esse enquadramento. Veja só!
Veja os 4 Tipos de radar e em qual sua empresa se encaixa
1. Radar para Pessoa Física
Essa modalidade é, então, concedida para quem busca efetuar importações que caracterizem consumo pessoal.
Lembrando que as importações intermediadas pelos correios e empresas de transporte expresso internacional são, dessa forma, dispensadas da habilitação no Radar.
2. Radar Expresso
O Radar Expresso é concedido para as empresas que pretendam importar valores até 50 Mil dólares no espaço de tempo de um semestre.
3. Radar Limitado
Esse formato é conferido às empresas que buscam investir entre 50 Mil e 150 Mil Dólares por semestre.
4. Radar Ilimitado
Esse modelo é concedido às corporações que desejam transacionar valores acima de 150 Mil Dólares em importação dentro do período de um semestre.
Quanto custa para ter um?
Você não terá nenhum custo referente à habilitação no Siscomex.
O procedimento é todo gratuito. Contudo, é recomendado para maioria das pessoas que solicitem o acompanhamento de um contador, advogado ou consultor aduaneiro com experiência.
É importante considerar esse apoio, pois, a quantidade de documentos solicitados é grande, a análise é criteriosa e o processo de aprovação pode demorar em torno de 1 mês.
Ok! E o que preciso para me Habilitar?
Agora que você entendeu o que é e como funciona o Radar, vejamos, então, os documentos que você precisará começar a separar para fazer o seu cadastro.
Segue a lista com os principais documentos!
- Certidão de cadastro da Junta Comercial;
- DCTF – Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais;
- Contrato Social com indicação da pessoa física que ficará responsável pela assinatura da documentação de requerimento;
- Carnê do IPTU do último ano, que esteja quitado;
- Cópia da conta de energia elétrica ou de telefone;
- Alvará de Licença da empresa;
- Contrato de locação de imóvel ou escritura de posse do local de atuação da empresa;
- Documentos de identificação dos sócios – (RG e CPF).
Lembrando que os documentos deverão ser registrados em cartório e autenticados.
Após a entrega da documentação exigida, então, o segundo passo é aguardar a análise fiscal. Esse processo, como comentamos acima, pode demorar em média 1 mês.
Toda a estrutura e capacidade de sua empresa serão avaliadas!
Por último, você receberá o resultado.
Caso seja aprovado você receberá sua senha e login de acesso à plataforma e poderá, assim, efetuar o cadastro das pessoas físicas responsáveis por representarem as suas transações comerciais.
Pronto para crescer seu negócio varejista?
Se você está determinado a dar o próximo passo e acredita que sua empresa esteja pronta para buscar novas oportunidades, então é provável que possamos lhe ajudar.
Caso tenha ficado alguma dúvida relacionada ao Radar Siscomex, entre em contato conosco! Teremos maior prazer em atendê-lo.