Fazendo parte do processo de importação ou exportação internacional, a armazenagem alfandegada se torna uma boa opção para uso durante este procedimento.
Entretanto, há sempre muitas dúvidas de como funciona essa operação e como sua funcionalidade pode facilitar o trabalho durante o manuseio da carga enquanto o desembaraço aduaneiro não é finalizado.
Há algumas maneiras e, antes de arriscar, é importante que se tenha o entendimento sobre como o processo funciona até mesmo para conseguir tomar as melhores decisões. E por conta disso desenvolvemos este artigo explicando tudo o que você precisa saber.
Continue esta leitura e saiba mais sobre a armazenagem portuária.
O que é a armazenagem portuária e como é seu processo?
Esse método de armazenar cargas nos portos brasileiros é uma opção facilitadora que garante a recepção temporária de cargas obtidas durante a importação ou exportação.
É visto que os portos são responsáveis por uma estimativa acima de 95% das exportações e 90% das importações aqui no Brasil, contribuindo para a logística de uma forma geral.
De acordo com a ANTAQ (Agência Nacional de Transportes Aquaviários), apenas o setor portuário foi capaz de movimentar 477,8 milhões de toneladas no período de janeiro até maio de 2022.
Através deles é possível obter o serviço de armazenagem em portos enquanto as cargas aguardam a liberação para seguir os trâmites de exportação ou importação.
Esse processo somente será finalizado quando cumprir todas as obrigações necessárias, isso inclui o pagamento dos tributos e a conferência relacionada às normas sanitárias, ambientais, entre outros critérios exigidos.
Dividido em algumas etapas, o início de tudo é a chegada dos produtos ao porto e isso pode ocorrer de diversas formas, seja em contêineres já estufados, em cargas embaladas, ou em granéis, podendo ser sólidos, gasosos ou líquidos.
Entre as variáveis das cargas devido a vocação da economia do país para exportação de commodities agrícolas e minerais, a sua grande parte chegando a 60% do total que é armazenada nos portos são granéis sólidos.
Como é necessário aguardar o atendimento para dar início ao procedimento e pode levar mais tempo do que o previsto, faz com que o espaço físico no porto se torne uma boa escolha para que as cargas sejam armazenadas até a sua liberação.
E ainda dentro das etapas da armazenagem, as cargas que ficam em containers nos recintos alfandegados são passivas de uma inspeção não invasiva, sendo feita através de scanners e posteriormente será feita a desova quando categorizadas como “conteinerizadas”, no caso cargas soltas.
Já para as que vierem consolidadas dentro de um mesmo contêiner, mesmo que fracionadas de diversos importadores, o terminal deverá solicitar à Receita Federal uma autorização para abertura, retirada do container e assim ser inspecionada.
Reforçamos aqui também a informação de que esse serviço de armazenagem portuária não é gratuito, portanto, é importante considerar este investimento dentro dos custos envolvendo as operações de logística.
É de grande importância conhecer as tarifas e ter entendimento sobre as alíquotas aplicadas, pois isso irá auxiliar no planejamento dos custos com o ato de importar ou exportar cargas.
Como funciona a cobrança de valores e taxas?
Em casos de importação, assim que a carga chega ao recinto alfandegado começa também a contagem da armazenagem no porto.
Em grande parte das vezes sua tarifa é cobrada por períodos e normalmente são feitos por 7 dias, por isso mesmo que a mercadoria fique menos tempo armazenada seu valor não sofrerá alteração e nem mesmo será fracionado.
Geralmente sua base de cálculo é definida pelo valor CIF (Cost, Insurance and Freight) da carga, em via de regra o valor que deverá ser considerado é o constante da DI (Declaração de Importação).
Além disso, há também a cobrança de taxas fixas envolvendo determinados serviços, como exemplo temos o cadastramento de BL e até mesmo a inspeção não invasiva que é feita com o scanner.
Há também a possibilidade de solicitar serviços complementares que terão valores agregados na cobrança em função do seu peso ou volume da carga, sendo levado em consideração o que for maior, como exemplo temos o Handling In e Handling Out.
Quem deverá arcar com estes custos é o proprietário da mercadoria que solicitará o uso das instalações físicas das autoridades portuárias.
E engana-se quem pensa que as taxas possuem valor único, elas podem variar de um porto para outro. Sendo assim, o gestor responsável pela logística deverá se atentar a este detalhe.
É válido antes de definir o planejamento fazer uma pesquisa sobre as tabelas de valores dos serviços de cada um dos estabelecimentos portuários disponíveis.
Quais cuidados são necessários?
Conte com quem entende dos processos, o mercado de comércio exterior é um tanto quanto complexo e qualquer detalhe poderá evitar maiores custos. Opte por empresas qualificadas para te auxiliar.
A Open Market está entre elas, auxiliando todo o processo e facilitando os trâmites para importação e exportação, pois não basta apenas conhecimento, a prática de atuar neste ramo amplia ainda mais o conhecimento sobre.
Quando for definir o local da armazenagem alfandegada, pense na logística de distâncias também, não adianta optar por um local fora de mão, encontre empresas que possuem opções que facilitem os trajetos.
Tenha o máximo de conhecimento sobre a empresa que está se aliando à sua, observe sua estrutura física, principalmente em casos de cargas mais delicadas é importante conferir se há possibilidades de uma armazenagem mais específica.
Pense em terminais que possuam equipamentos que podem favorecer, assim como também uma equipe que saiba manusear suas mercadorias e tenha entendimento deste processo.
Precisando de ajuda para importar ou exportar, entre em contato com a Open Market e tenha uma maior facilidade nos processos. Temos especialistas prontos para auxiliar e tornar tudo mais simples para sua empresa!
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