importação direta ou via trading

26/04/2025

Importação direta ou via trading: Qual a melhor opção?

A importação direta ou via trading é uma decisão que impacta diretamente os custos, a logística e a governança da operação internacional de qualquer empresa. 

Saber identificar qual modelo faz mais sentido para sua realidade pode representar não apenas economia, mas também maior agilidade, redução de riscos e ganhos estratégicos no longo prazo.

Continue lendo para entender os prós e contras de cada modelo, o que considerar antes de decidir e como a Open pode ser sua aliada nesse processo!

Índice:


Importação direta ou via trading: Por que é importante avaliar entre as duas opções?

A escolha entre importar diretamente ou via trading é uma decisão estratégica que pode influenciar o posicionamento da sua empresa no mercado, o custo final do produto e até mesmo a competitividade do seu negócio. 

Cada modelo oferece vantagens específicas e está alinhado a diferentes níveis de maturidade, estrutura interna e objetivos corporativos. 

Ignorar essa análise pode resultar em processos mais caros, lentos ou arriscados, enquanto a escolha certa pode destravar ganhos expressivos de eficiência e escala.

Importação direta ou via trading: O que considerar?

Antes de definir o modelo ideal para a sua operação, é essencial compreender as nuances que diferenciam a importação direta da intermediação via trading. 

A escolha deve ir além da comparação de custos imediatos. Ela envolve planejamento tributário, estrutura interna, perfil do produto e estratégia de longo prazo. Entenda:

Estrutura interna

O nível de preparo da sua empresa em relação ao comércio exterior é um fator decisivo.

Importar diretamente exige uma equipe capacitada, com domínio dos processos aduaneiros, parametrização da DUIMP, uso de sistemas como o Portal Único Siscomex e cumprimento das obrigações fiscais. 

Se a empresa ainda está em estágio inicial ou não tem braço técnico para isso, uma trading bem estruturada pode eliminar entraves e acelerar resultados.

Complexidade da operação

Nem todo processo de importação é igual. Produtos que exigem certificações específicas (como ANVISA, MAPA ou INMETRO), controle de origem, análise de ex-tarifário ou regimes como entreposto aduaneiro demandam conhecimento técnico detalhado. 

Em operações mais simples, a importação direta pode ser viável; mas se houver alto grau de complexidade, uma trading com expertise regulatória pode evitar riscos e atrasos onerosos.

Carga tributária e regime fiscal

A estrutura fiscal da sua empresa, seja lucro real, presumido ou simples nacional, influencia diretamente no impacto tributário da operação. 

Tradings podem acessar benefícios específicos, como diferimento de ICMS ou suspensão de PIS/COFINS em estados que concedem incentivos. 

Além disso, a operação via encomenda, por exemplo, transfere a responsabilidade tributária para a trading, o que pode ser vantajoso ou não, dependendo do caso.

Custos logísticos e escala

Se a sua empresa opera com volumes baixos ou irregulares, dificilmente terá o mesmo poder de negociação em frete, armazenagem e seguros que uma trading com alto volume mensal. Isso pode refletir em custos operacionais mais altos na importação direta. 

Já para empresas com volumes consistentes e capacidade de montar estrutura própria, o modelo direto pode compensar a médio prazo.

Visibilidade, autonomia e governança

A importação direta proporciona controle total sobre a operação, desde a negociação com o fornecedor até a chegada da carga e o desembaraço. 

Esse nível de autonomia é positivo para empresas com processos internos bem definidos e cultura de governança forte. 

Por outro lado, o modelo via trading transfere parte dessa responsabilidade, o que exige uma relação de confiança, mas alivia a pressão operacional do dia a dia.

Importação direta vs. via trading: Vantagens e desvantagens de cada método 

importação direta ou via trading

Escolher entre importação direta e via trading não é apenas uma decisão operacional, é uma decisão estratégica que afeta diretamente custos, prazos, riscos e até a competitividade do seu produto no mercado.

A importação direta é ideal para empresas com estrutura interna consolidada, que já contam com profissionais especializados em comércio exterior, sistemas de controle e conhecimento profundo da legislação aduaneira. 

Nesse modelo, o controle é total: da negociação com o fornecedor até o desembaraço e entrega. 

No entanto, essa autonomia vem acompanhada de maior exposição a riscos fiscais, erros operacionais e necessidade de constante atualização frente às mudanças normativas, especialmente com a chegada da DUIMP.

Já a importação via trading oferece simplicidade e agilidade. A empresa terceiriza as obrigações técnicas e burocráticas para uma especialista, reduzindo a carga interna e ganhando tempo para focar no core business. 

É uma excelente escolha para negócios que estão começando a importar, empresas sem estrutura dedicada ou que desejam operar sob regimes especiais como o Ex-Tarifário, entreposto aduaneiro ou similares. 

A desvantagem? Menor controle direto e a necessidade de escolher um parceiro confiável, que realmente entenda do assunto e atue com transparência.

Importação direta ou via trading: Perguntas frequentes

A seguir, esclarecemos as dúvidas mais comuns de empresas que estão avaliando o melhor modelo de operação para suas necessidades:

O que significa importação via Trading? 

Importar via trading significa terceirizar todo o processo de compra internacional para uma empresa especializada, que assume a responsabilidade legal, fiscal e logística da operação.

O que é importação por trade? 

É o modelo em que a trading realiza a compra do produto no exterior em seu nome e, posteriormente, revende para a empresa nacional. Esse processo pode envolver regimes fiscais e benefícios aduaneiros específicos.

Quais são os 3 tipos de importação? 

Os principais modelos são direta, por conta e ordem ou por encomenda:

  • Importação direta: realizada pela própria empresa que utilizará o produto;
  • Importação por conta e ordem: uma trading importa para outra empresa, mas a adquirente é a responsável legal;
  • Importação por encomenda: a trading compra e revende ao cliente, assumindo os riscos da operação.

O que é importação direta? 

É quando a própria empresa realiza a importação, assumindo diretamente os processos de logística, desembaraço aduaneiro, pagamentos internacionais e obrigações fiscais.

Fale com a Open e escolha a melhor estratégia para o seu negócio 

​​Tomar a decisão certa entre importação direta ou via trading pode representar uma virada de chave para a eficiência e lucratividade do seu negócio. 

Mas essa escolha não precisa, e nem deve, ser feita no escuro. 

Na Open Market, reunimos mais de duas décadas de experiência prática em comércio exterior, combinadas a tecnologia própria, inteligência de dados e uma equipe multidisciplinar pronta para entender os desafios da sua operação.

Seja qual for o porte da sua empresa ou o setor em que atua, nosso time está preparado para oferecer uma análise personalizada, identificar oportunidades fiscais e logísticas e estruturar a operação mais segura e rentável para o seu caso.

Fale com um especialista e descubra como a Open pode simplificar e potencializar sua importação!

Conclusão 

Importar com segurança e eficiência é sobre estruturar processos, reduzir riscos e garantir previsibilidade nas entregas. 

Tanto a importação direta quanto a via trading podem ser excelentes caminhos, desde que alinhados à realidade e aos objetivos da sua empresa.

Mais do que tomar uma decisão pontual, o ideal é contar com parceiros que pensem estrategicamente ao seu lado. 

E é exatamente isso que a Open oferece: uma gestão inteligente, integrada e sob medida para o seu negócio ir mais longe no comércio internacional.