Energia solar veja os benefícios de investir nesse ramo de importação

16/03/2023

Energia solar: veja os benefícios de investir nesse ramo de importação

Investir na importação do ramo de energia solar pode trazer diversos benefícios para empresas e indivíduos que desejam adotar práticas mais sustentáveis e econômicas.

Esta é uma fonte de energia renovável e limpa, que pode ajudar a reduzir a dependência de combustíveis fósseis e, consequentemente, diminuir a emissão de gases de efeito estufa.

Além disso, os custos de instalação e manutenção de sistemas de energia solar têm se tornado cada vez mais acessíveis, o que torna essa opção uma alternativa viável e vantajosa do ponto de vista financeiro.

Ao importar equipamentos e tecnologias de energia fotovoltaica, é possível ampliar a oferta de produtos no mercado local e incentivar o desenvolvimento do setor, contribuindo para uma transição mais rápida e eficiente para uma economia de baixo carbono.

Mercado aquecido para importação

O mercado de energia solar tem crescido significativamente no Brasil nos últimos anos, o que torna o país um destino atraente para investimentos na importação de equipamentos e tecnologias desse setor.

Por esse motivo, o governo brasileiro tem se mostrado favorável ao desenvolvimento de fontes de energia renovável e implementado políticas públicas para incentivar a expansão de tipo de geração de energia, como linhas de financiamento e descontos em impostos e tarifas.

Com um mercado aquecido e oportunidades em ascensão, a importação de equipamentos e tecnologias de energia solar pode ser uma alternativa promissora para empresas que buscam ampliar sua atuação e atender à crescente demanda por soluções sustentáveis.

Energia Solar no Brasil

A ABSOLAR, Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, divulgou que a energia solar fotovoltaica atingiu um marco histórico no Brasil em 2022, com a geração de 22,3 gigawatts de potência, superando a marca anterior.

O setor apresentou um crescimento expressivo, com aumento de 59,4% na soma da capacidade de usinas e sistemas de geração própria de energia.

A expectativa é que, durante 2023, a energia solar possa ultrapassar a geração eólica. Além disso, os novos investimentos no setor ultrapassaram a marca de 113,3 bilhões de reais, gerando mais de 670 mil empregos no país.

Esses números são uma indicação do fortalecimento do mercado de energia solar no Brasil e da crescente demanda por fontes de energia limpa e renovável.

Benefícios da energia solar para o meio ambiente

A energia solar é uma fonte de energia limpa, renovável e inesgotável, que traz uma série de benefícios tanto para o meio ambiente quanto para a economia. Em primeiro lugar, a energia solar não emite gases de efeito estufa, o que significa que não contribui para o aquecimento global e a poluição do ar.

Além disso, os sistemas de energia solar são silenciosos e não geram poluição sonora, tornando-se uma opção atraente para áreas urbanas e rurais.

Outro benefício é que a energia solar pode ajudar a reduzir a dependência de combustíveis fósseis e as flutuações de preço do mercado de energia elétrica, o que pode resultar em economia financeira para os consumidores.

Em segundo lugar, a energia solar pode ajudar a promover a independência energética e a segurança do abastecimento de energia. Ao gerar sua própria energia por meio de sistemas fotovoltaicos, as pessoas e empresas podem reduzir a dependência da rede elétrica pública e, em alguns casos, até mesmo se tornar autossuficientes.

Isso é particularmente importante em regiões remotas e rurais, onde a infraestrutura elétrica pode ser limitada ou instável. Além disso, em casos de desastres naturais ou interrupções na rede elétrica, os sistemas de energia solar podem continuar a funcionar e fornecer eletricidade aos consumidores.

Por fim, a energia solar pode ajudar a promover o desenvolvimento econômico e a criação de empregos. A indústria de energia solar está crescendo rapidamente em todo o mundo e já é uma das principais fontes de emprego no setor de energia renovável.

Como funciona o mercado no Brasil

No Brasil, existem duas formas principais de geração de energia solar, a centralizada e a distribuída.

A geração centralizada geralmente se refere a grandes centros de energia solar, como as usinas solares de alta capacidade de produção.

Essa energia é comercializada de duas maneiras distintas. A primeira é através de contratos diretos entre a empresa e a usina de energia elétrica solar, em um ambiente de contratação livre. Por exemplo, uma empresa que deseja adquirir energia pode firmar um acordo direto com a usina solar.

Outra forma de comercialização dessa energia é por meio de leilões regulados pelo governo federal. Nesse caso, é necessário seguir um processo licitatório para a aquisição da energia.

Os leilões são uma maneira importante de viabilizar projetos de geração de energia solar em larga escala e garantir a entrada de novos investidores no mercado.

A geração distribuída é uma importante alternativa de produção de energia elétrica no Brasil. Essa forma de geração descentralizada se baseia em sistemas de pequeno e médio porte, como os painéis fotovoltaicos instalados sobre telhados de casas, empresas, prédios públicos e estabelecimentos rurais e comerciais.

Através da utilização desses sistemas, é possível produzir energia elétrica de maneira mais sustentável e independente, contribuindo para a preservação do meio ambiente e para a redução de custos com energia elétrica.

A geração distribuída se mostra cada vez mais acessível e vantajosa, sendo uma opção viável para quem busca economia e autonomia energética.

Distribuição dos pontos de energia solar no Brasil

De acordo com a Absolar, em 2022, havia aproximadamente 1,2 milhão de pontos de geração distribuída de energia solar no Brasil. Esses pontos estão distribuídos em diferentes segmentos, sendo as residências o setor com maior representatividade, correspondendo a 78,4% das conexões.

Em seguida, estão os estabelecimentos comerciais ou de serviços, com 11,8%, seguidos pelos consumidores rurais, com 7,7%. As indústrias representam apenas 1,7% das conexões, enquanto os prédios públicos detêm 0,3% delas.

Esse panorama demonstra a crescente adesão dos consumidores brasileiros à energia solar distribuída como uma forma eficiente e sustentável de produção de energia elétrica.

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